INGLÊS: A LÍNGUA DA INTERNACIONALIZAÇÃO

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2016v4n2p23-32

Autores/as

  • Ana Lúcia Simões Borges Fonseca Professora do Departamento de Letras Estrangeiras e doutoranda em Educação na Universidade Federal de Sergipe.

Publicado

2016-02-29

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Número

Sección

Artigos

Resumen

 A internacionalização é uma das metas em todos os

setores das instituições de ensino superior do Brasil,

seja na graduação ou nos programas de pós-graduação,

haja vista a crescente oferta e a procura

por exames de proficiência, como o Test of English

as a Foreign Language  (TOEFL), e os exames de proficiência

na pós-graduação. A análise de uma série

de dados empíricos de 1998, ano em que começa

a ser aplicado o Exame Nacional do Ensino Médio

(ENEM), até 2013, mostra o relevo da língua estrangeira

moderna e a escolha dos alunos, pontuando

a seguinte avaliação: a de motivação e relevância

atribuída à língua. A reflexão e a discussão propostas

acerca da (não) relevância do ensino de inglês

apresentam, portanto, uma situação dissonante,

qual seja, para a graduação e pós-graduação, no

Brasil, a Língua Inglesa ocupa um espaço de prestígio

e hegemonia. Contudo, na educação básica, por

evidência da escolha dos discentes acerca da língua

estrangeira na prova do ENEM, vemos a emergência

do espanhol. Objetivamos, pois, analisar qual o papel

do inglês e que motivações levam um aluno a

escolhê-lo (ou não) em avaliações oficiais, em exames

para estudos em nível de pós-graduação e na

escolha do país/língua no Programa Ciência sem

Fronteiras. Em suma, relevar a importância do ensino

de inglês desde as séries iniciais possibilita a

abertura de espaços para debates e ações articuladas

que levem ao estabelecimento de uma política

linguística explícita e traduzida às especificidades

de uma dada comunidade.

Cómo citar

Fonseca, A. L. S. B. (2016). INGLÊS: A LÍNGUA DA INTERNACIONALIZAÇÃO. Interfaces Científicas - Educação, 4(2), 23–32. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2016v4n2p23-32