AVALIAÇÃO DE AÇÕES DE PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE EM ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL NA ZONA SUL DA CIDADE DE SÃO PAULO - SP

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v8n3p393-407

Autores

  • Renata Oliveira Fernandes Universidade Nove de Julho
  • Maria Antonietta Leitão Zajac Faculdades de Ciências Farmacêuticas Oswaldo Cruz
  • Andreza Portella Ribeiro Universidade Nove de Julho
  • Ana Paula Branco do Nascimento Universidade Nove de Julho

Palavras-chave:

Sustentabilidade na escola, Horta Escolar, Compostagem

Publicado

2020-08-19

Downloads

Downloads

Não há dados estatísticos.

Edição

Seção

Artigos

Resumo

O ambiente escolar é propício à aplicação de programas de educação ambiental, que encorajam mudanças de atitudes e práticas relacionadas à sustentabilidade. Este trabalho apresenta um modelo de projeto ambiental, experimental e integrado, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar em parceria com uma Escola Municipal de Ensino Infantil. O objetivo deste trabalho foi verificar qual a importância da sustentabilidade no âmbito escolar, por meio de programas de sensibilização e conscientização, bem como intervenções no espaço físico. Dentre as propostas do projeto destacou-se a implantação de uma Horta Escolar associada à compostagem de resíduos orgânicos. Ocorreu a participação tanto da comunidade escolar como dos educadores, alunos e pais. Essas práticas, quando inseridas no ambiente escolar, tornam-se um novo instrumento, o qual possibilita desenvolver diversas atividades ligadas à Educação Ambiental e alimentar, unindo teoria e prática. Portanto, este relato técnico contribui para apontar os benefícios destas ações e práticas voltadas à sustentabilidade.

Biografia do Autor

Renata Oliveira Fernandes, Universidade Nove de Julho

Mestre pelo Programa de Mestrado Profissional em Administração Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Universidade Nove de Julho

Maria Antonietta Leitão Zajac, Faculdades de Ciências Farmacêuticas Oswaldo Cruz

Professora do Curso de Ciências Farmacêuticas das Faculdades Oswaldo Cruz.

Andreza Portella Ribeiro, Universidade Nove de Julho

Professora dos Programas Mestrado Profissional Administração- Gestão Ambiental e Sustentabilidade e Mestrado em Cidades Inteligentes e Sustentáveis.

Ana Paula Branco do Nascimento, Universidade Nove de Julho

Professora Do Programa de Mestrado Profissional em Administração-Gestão Ambiental e Sustentabilidade.

Como Citar

Oliveira Fernandes, R., Leitão Zajac, M. A., Portella Ribeiro, A., & Branco do Nascimento, A. P. (2020). AVALIAÇÃO DE AÇÕES DE PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE EM ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL NA ZONA SUL DA CIDADE DE SÃO PAULO - SP. Interfaces Científicas - Educação, 8(3), 393–407. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v8n3p393-407

Referências

Bernardon, R., Schmitz, B. D. A. S., Recine, E. G. I., Rodrigues, M. D. L. C. F., & Gabriel, C. G. (2014). School Gardens in the Distrito Federal, Brazil. Revista de Nutrição, 27(2), 205-216.

Biancolino, C. A., Kniess, C. T., Maccari, E. A., & Rabechini Jr, R. (Mai/Ago de 2012). Protocolo para elaboração de relatos de produção técnica. Revista de Gestão e Projetos, 294-307.

Bohm, F. Z., Böhm, P. A. F., Rodrigues, I. C., & Júnior, M. P. S. (2018). Utilização de hortas orgânicas como ferramenta para Educação Ambiental. Luminária, 19(01), 20-26.

Brasil. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999 (1999). Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília. Disponível em < http://www.camara.gov.br/sileg/integras/856419.pdf> Recuperado em 07 junho, 2018.

Davis, J. N., Spaniol, M. R., & Somerset, S. (2015). Sustenance and sustainability: maximizing the impact of school gardens on health outcomes. Public health nutrition, 18(13), 2358-2367.

Evans, A., Ranjit, N., Fair, C. N., Jennings, R., & Warren, J. L. (2016). Previous gardening experience and gardening enjoyment is related to vegetable preferences and consumption among low-income elementary school children. Journal of nutrition education and behavior, 48(9), 618-624.

Freitas, H. R., Gonçalves-Gervásio, R. D. C. R., Marinho, C. M., Fonseca, A. S. S., Quirino, A. K. R., Xavier, K. M. M. D. S., & Nascimento, P. V. P. D. (2013). Horta escolar agroecológica como instrumento de educação ambiental e alimentar na Creche Municipal Dr. Washington Barros-Petrolina/PE. Extramuros-Revista de Extensão da Univasf, 1(1), 155-169.

Hochman, B., Nahas, F. X., Oliveira Filho, R. S. D., & Ferreira, L. M. (2005). Research designs. Acta Cirúrgica Brasileira, 20, 2-9.

Kauark, F. D. S., Manhães, F. C., & Medeiros, C. H. (2010). Metodologia da pesquisa: um guia prático.

Machado, J. T. M., Tonin, J., & Schneider, E. P. (2015). Análise de ações extensionistas na implantação de Hortas Escolares de base ecológica, seus efeitos desafios no contexto educacional. Revista Brasileira de Extensão Universitária, 6(2), 97-101.

Morgado, F.S., & dos Santos, M. A. A. (2008). A horta escolar na educação ambiental e alimentar: experiência do Projeto Horta Viva nas escolas municipais de Florianópolis. Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, 5(6), 57-67.

Moura, I. C C. (2017). Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. Cortez Editora.

Neto, L. R. B., de Assis, R. L., & da Graça Amâncio, C. O. (2017). Dinâmicas Alimentares Saudáveis, a partir de práticas de inclusão sócioprodutivas sustentáveis em ambiente escolar: Estudo de caso do Projeto Educando com a Horta Escolar. Cadernos de Agroecologia, 11(2), 1-5.

Pimenta, J. C., & Rodrigues, K. D. S. M. (2011). Projeto Horta Escola: ações de educação ambiental na escola centro promocional todos os santos de Goiânia (GO). Simpósio de educação ambiental e transdisciplinaridade, 2, 8-9.

Programa Nacional de Educação Ambiental ProNEA (2014). Educação Ambiental Por um Brasil Sustentável. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Departamento de Educação Ambiental; Ministério da Educação. 4 ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Reis, C. E. G., Vasconcelos, I. A. L., & Barros, J. F. D. N. (2011). Políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil. Revista paulista de pediatria, 29(4), 625-633.

Resolução CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013 (2013). Manual Escolas Sustentáveis. Disponível em < https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction.php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=RES&num_ato=00000018&seq_ato=000&vlr_ano=2013&sgl_orgao=CD/FNDE/MEC> Recuperado em 01 de junho, 2017.

Santos, A. M. D. L., de Lima Martins, R. M., de Souza, R. D., Mota, R. M. F., & Fernandes, C. T. (2015). Incentivo ao Uso da Compostagem de Resíduos Sólidos em uma Horta Escolar do Município de Jaciara-MT. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, 15, 321-329.

Santos, S. R., de Sousa C. M. B. & de Paiva B. G. T. (2016). As formas de gestão do programa nacional de alimentação escolar (PNAE). Revista de Salud Pública, 18(2), 311-320.

Silva, E. C. R., & Fonseca, A. B. (2012). Hortas em escolas urbanas, Complexidade e transdisciplinaridade: Contribuições para a Educação Ambiental e para a Educação em Saúde. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 11(3), 35-54.

Silva, E. C. R., da Fonseca, A. B. C., Dysarz, F. P., & Reis, E. J. (2015). Hortas escolares: possibilidades de anunciar e denunciar invisibilidades nas práticas educativas sobre alimentação e saúde. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 8(1), 265-288.

Torres, M. B. R. (2015). O espaço escolar como uma problemática socioambiental. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 32(1), 79-100.

Vieira, T. V., Corso, A. C. T., & González-Chica, D. A. (2014). Organic food-related educational actions developed by dieticians in Brazilian municipal schools. Revista de Nutrição, 27(5), 525-535.

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e Métodos (5ª ed.). Porto Alegre: Bookman.

Zanetti, M. L., Arrelias, C. C. A., Franco, R. C., dos Santos, M. A., Rodrigues, F. F. L., & Faria, H. T. G. (2015). Adesão às recomendações nutricionais e variáveis sociodemográficas em pacientes com diabetes mellitus. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 49(4), 619-625.