SURDO BILÍNGUE: PARA ALÉM DE UM SUJEITO USUÁRIO DE DUAS LÍNGUAS
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https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v8n3p541-553Publicado
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Este artigo almeja uma reflexão a respeito do surdo bilíngue que experiencia e convive com duas línguas distintas, quais sejam, a língua de sinais e a língua majoritária do grupo social no qual está inserido. Assume-se que o bilinguismo do surdo não quer dizer apenas que ele exerça duas línguas, isto é, a língua de sinais como primeira língua (L1) e o português como segunda língua (L2). Neste sentido, são apresentados alguns conceitos de bilinguismo presentes na literatura, desde a perspectiva monoglóssica até a perspectiva intercultural, além de um breve histórico do bilinguismo da pessoa surda no Brasil. Em seguida discutimos com dois autores, Bakhtin e Vygotsky, ponderando que considerar o surdo em seu cotidiano bilíngue significa conhecê-lo nas condições sociais em que vive e, principalmente, compreender como se dá sua produção de sentidos nos diversos espaços sociais, linguísticos, culturais e emocionais que o permeiam.Como Citar
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