A MATEMÁTICA E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL: METODOLOGIAS DE MEDIAÇÃO E A ELABORAÇÃO DE CONCEITOS

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2021v10n3p76-92

Autores

  • Elisângela Bezerra Magalhães Universidade Federal do Ceará
  • Jorge Carvalho Brandão Universidade Federal do Ceará
  • Maria José Costa dos Santos UFC - UNIVRSIDADE FEDERAL D CEARÁ

Palavras-chave:

Ensino, Mediação, Educação matemática, deficiência visual.

Publicado

2021-04-28

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Artigos

Resumo

Artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado na área do ensino da matemática e a deficiência visual. Uma pesquisa com financiamento da CAPES. Iremos expor os aportes da metodologia de mediação de ensino no processo de elaboração e apropriação de conceitos matemáticos. A pesquisa define-se como qualitativa fundamentada com um estudo de caso, desenvolvida com discentes cegos de uma Escola de Ensino Fundamental de Fortaleza. Foi utilizada a Sequência Fedathi, e ao final da pesquisa identificamos que a utilização da metodologia oportunizou aos discentes a possibilidade de elaboração dos conceitos com significado, assegurando aos mesmos a oportunidade de experimentação, e de elaboração de conhecimentos na perspectiva no aprendizado significativo.

Biografia do Autor

Elisângela Bezerra Magalhães, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará UFC com ênfase no ensino da Matemática - Mestre em Educação Brasileira pela UFC Com ênfase em Educação, Currículo e Ensino.Psicopedagoga Clinica e Institucional UVA-Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Vale do Acarau (2001). Autora dos livros: Antes de P E B escrevemos.... e Adaptações na matemática na engenharia com breve analise de erro. Pesquisadora sobre matemática e a deficiência visual. (1) Metodologia FEDATHI e aprendizagem matemática pelos deficientes visuais, (2) O QVL como instrumento facilitador para aprendizagem do Soroban. Pesquisadora pela CAPES, participando de grupo de estudo pelo CNPQ.

Jorge Carvalho Brandão, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui graduação em Matemática pela UFC (1996), mestrado em Engenharia Civil (Recursos Hídricos) pela UFC (2001). Atualmente é professor de Matemática para Engenharias do Centro de Tecnologia (CT) da UFC. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática Inclusiva, atuando principalmente nos seguintes temas: (1) Matemática adaptada para pessoas com dificuldades de aprendizagem; (2) Geometria e Física (Ensino Médio) para pessoas com deficiência visual; (3) Análise de Erros. Participa do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da UFC. Coordena Grupo de estudos em métodos e técnicas de ensino de Matemática e Física para engenharias. A partir deste grupo, faz adaptações a partir de vivências tanto de conjuntos difusos quanto de fenômenos de transportes (conteúdos típicos das engenharias) para pessoas com deficiência visual. Com efeito, deve-se respeitar os limites de cada pessoa, todavia, pode-se explorar suas potencialidades.

Maria José Costa dos Santos, UFC - UNIVRSIDADE FEDERAL D CEARÁ

Professora, pesquisadora e orientadora na graduação e pós-graduação - (FACED/UFC) nos programas de pós-graduação em educação - (PPGE/UFC), e Mestrado profissional em ensino de Ciências e Matemática - (ENCIMA/UFC). Atua nas áreas de Educação, Educação Matemática, Formação matemática do Pedagogo e do licenciado em Matemática, Ensino e aprendizagem de Matemática no ensino fundamental anos iniciais e finais, Currículo, Avaliação (interna e externa), Formação de professores (ensino regular e EJA), Integração das Tecnologias digitais ao Currículo, Psicologia Educacional e do desenvolvimento cognitivo de matemática, recursos tecnológicos digitais, EaD e processos de ensino às tecnologias digitais voltadas para o ensino (criativo/ inovador/insubordinado) da matemática, por meio da formação de redes intelectivas. Tem artigo premiado, livro e capítulos de livros organizados e publicados nas áreas listadas. Foi coordenadora do curso de Aperfeiçoamento e especialização em EJA. Foi coordenadora Adjunta do PNAIC, na área de Matemática (2014). Coordenadora Adjunta do PACTO pelo Ensino Médio (2014-2015). Coordenadora do Curso de Pedagogia/FACED/UFC(2014-2015). Desenvolve pesquisas CNPq/PIBIC e PIBITI (2015-2018) com foco na relação da Pós-graduação com a Graduação, a inovação e criatividade tecnológica na educação, além dos Projetos Iniciação à docência-PID e de Extensão sobre a formação matemática do professor que leciona na educação básica, visando colaborar para a formação desse profissional, com fins na construção de sua identidade e aproximação com o curso, colaborando para diminuir a evasão no curso de Pedagogia da UFC/FACED. Cursou de 2016 - 2017, Pós-doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ, no programa de Pós-graduação em Educação-ProPEd). É líder do Grupo de Pesquisa Tecendo Redes Cognitivas de Aprendizagem- (G-TERCOA/CNPq) e Coordenadora da Linha de Pesqusia Educação, Currículo e Ensino(LECE/PPGE).

Como Citar

Magalhães, E. B., Brandão, J. C., & dos Santos, M. J. C. (2021). A MATEMÁTICA E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL: METODOLOGIAS DE MEDIAÇÃO E A ELABORAÇÃO DE CONCEITOS. Interfaces Científicas - Educação, 10(3), 76–92. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2021v10n3p76-92

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