A ludicidade como princípio formativo

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p41-52

Autores

  • Luiz Antonio Batista Leal Centro de Formação em Artes Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB)
  • Cristina Maria d'Avila Teixeira UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

Palavras-chave:

ludicidade, atividades lúdicas, educação, prática pedagógica

Publicado

2013-02-18

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Seção

Artigos

Resumo

Muitos campos do conhecimento investigam as funções das atividades lúdicas no desenvolvimento humano. Orientar-nos-emos, neste artigo, a partir de pesquisa bibliográfica, por alguns recortes dos campos da filosofia, da antropologia, da sociologia e da psicologia. Aqui entendemos o conceito de lúdico sob duas perspectivas: a) o lúdico como uma dinâmica interna do sujeito que sente e vivencia uma experiência plena; e b) o lúdico como manifestação da realidade objetiva materializada em atividade ou ação cultural. Em grande medida, o conceito de ludicidade é confundido, ora com práticas recreativas, ora com atividades de lazer. Há uma polissemia em seu entorno, o que nos impele a uma investigação sobre o assunto. Temos por objetivo, pois, contribuir para com o deslindamento do conceito que desenvolvemos, acreditando que, como tal, ampliaremos a compreensão epistemológica referente aos processos de ensino e aprendizagem no âmbito de instituições educacionais, nos seus vários segmentos. Do quadro teórico que construímos, tomamos como principais referências: Gilles Brougere (1998), Donald Winnicott (1975) e Cipriano Luckesi (2004; 2006; 2007).

Biografia do Autor

Cristina Maria d'Avila Teixeira, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

Departamento de Educação

Como Citar

Leal, L. A. B., & Teixeira, C. M. d’Avila. (2013). A ludicidade como princípio formativo. Interfaces Científicas - Educação, 1(2), 41–52. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p41-52

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