AS PRÁTICAS ESCOLARES DE CIVILIZAÇÃO E A EDUCAÇÃO DOS POVOS DA COLÔNIA PORTUGUESA E SEUS DOMÍNIOS
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2015v3n2p137-149Palavras-chave:
Martinho de Pina e Proença, Saberes Elementares, Legislação Educacional.Publicado
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O estudo em foco pretende analisar o Tratado Filosófico “Apontamentos para a educação de um menino nobre (1734)” de Martinho de Mendonça de Pina e Proença. A escolha desse Tratado se deu por ser uma fonte de pesquisa que apresenta a educação como foco principal, pois especifica uma prática educacional e social determinada pelas exemplificações que a legislação empreendia naquela época. Esse Tratado mostra-se voltado para a educação preceptoral, de caráter privado, destinado a modelar a nobreza conforme princípios morais formadores do homem virtuoso. Nessa investigação foi utilizada a pesquisa bibliográfica e quantitativa, recorrendo às seguintes fontes: livros, revistas científicas e legislação. Convém ressaltar que foram analisadas como as práticas intelectuais e educativas implicaram no estabelecimento de estratégias na aprendizagem dos saberes elementares no período setecentista estendidas nos manuais desses intelectuais e nas formas de execução dessas práticas. “Apontamentos” trouxe um discurso frente as práticas com relação a civilização e a educação dos povos da Colônia Portuguesa e seus Domínios. Concluo afirmando que o pensamento iluminista foi permeado nesse período com o papel de redentor da educação, de sua capacidade de promover a regeneração e a emancipação dos indivíduos e das intituições educativas como lugares previlegiados para a formação dos sujeitos em conformidade a modernidade.
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