OS MAPAS CONCEITUAIS COMO FORMA DE FICHAMENTO DE TEXTOS PARA O LEVANTAMENTO DO ESTADO DA ARTE
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2017v6n1p71-80Palavras-chave:
Estado da arte, Mapa conceitual, Pesquisa-formaçãoPublicado
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O presente artigo aborda o estado da arte como possibilidade metodológica atual, especialmente voltada às variadas articulações e estruturas de análises que demanda a pesquisa científica no cenário educacional emergente. Esta opção de pesquisa-formação científica profunda, à luz de categorias e particularidades, inventariante e bibliográfica, ordena periodicamente todo o conjunto de dados de modo multirreferencial, sob uma visão holística e complexa. A técnica de mapas conceituais, como suporte de levantamento do estado da arte em pesquisa-formação, foi utilizada em um experimento na formação de pesquisadores, em processo de doutoramento, em uma universidade de grande porte, localizada na região sul do Brasil. Com o questionamento: “De que modo a técnica denominada “mapas conceituais” pode contribuir para o levantamento do estado da arte?”, foi analisado o procedimento dos mapas conceituais como fichamento de textos para a pesquisa estado da arte. Dentre os autores referenciados, nomeiam-se FERREIRA (2002), ROMANOWSKI e ENS (2006) para preceitos sobre o levantamento do estado da arte, MARRIOT e TORRES (2007) para as considerações sobre mapas conceituais, SANTOS e ROSSINI (2015) e MORIN (2007) para estruturar a pesquisa-formação na complexidade. Considerou-se, assim, que o uso de mapas conceituais como fichamento para o levantamento do estado da arte é de valor significativo para o processo de formação de professores – pesquisadores – autores, pois permite analisar a construção de novas propostas metodológicas, organizar ideias e conceitos, construir e socializar conhecimento por meio de redes de pesquisa.Como Citar
Referências
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