A VIVÊNCIA DE PROFESSORES COM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA PESQUISA À LUZ DA FENOMENOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2019v7n3p67-82Palavras-chave:
Educação Matemática, Modelagem Matemática, Fenomenologia, Vivência de Professores.Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Secção
Licença
A Revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter um artigo, o(a) autor(a) se reconhece como detentor(a) do direito autoral sobre ele e autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso.Resumo
Este artigo apresenta uma pesquisa que tem por objetivo investigar a vivência de professores com atividades de modelagem matemática. Mediante uma investigação fenomenológica detalhamos a compreensão da interrogação: Como os professores de matemática, que atuam na Educação Básica da cidade de Cornélio Procópio, vivenciam a modelagem matemática? Os dados analisados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos da pesquisa. O fenômeno investigado foi evidenciado por meio da descrição fenomenológica e do destaque de unidades de significado. A pesquisa aponta núcleos de ideias que sinalizam o não uso de atividades de modelagem matemática em sala de aula. Fatores como conhecimento sobre a temática, participação em formação continuada e dificuldades entre teoria e prática são evidenciados no que tange à vivência de professores com a modelagem matemática.Como Citar
Referências
ALMEIDA, L. M. W.; DIAS, M. R. Modelagem Matemática em cursos de formação de professores. In: BARBOSA J. C.; CALDEIRA, A. D.; ARAÚJO, J. L. (Orgs.). Modelagem Matemática na Educação Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM, 2007, p. 253-268.
ALMEIDA, L. W.; VERTUAN, R. E.; Discussões sobre “como fazer” modelagem matemática na sala de aula. In: ALMEIDA, L. W.; ARAÚJO, J. L.; BISOGNIN, E. Práticas de modelagem matemática na educação matemática. Londrina: Eduel, 2011, p. 19-43.
ALMEIDA, L. W.; SILVA. K. P.; VERTUAN, R. E. A modelagem matemática na educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.
ALMEIDA, L. W.; VERTUAN, R. E. Modelagem Matemática na Educação Matemática. In: ALMEIDA, L. W.; SILVA, K. P. Modelagem Matemática em Foco. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014. Cap. 1. p. 1-19
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.
BARBOSA, J. C. As relações dos professores com a Modelagem Matemática. In: encontro nacional de educação matemática, 8, 2004, Recife. Anais. Recife: SBEM, 2004. 1 CD-ROM.
BARBOSA, J. C. MATHEMATICAL MODELLING IN CLASSROOM: A SOCIO-CRITICAL AND DISCURSIVE PERSPECTIVE. ZDM, 2006.
BARBOSA, J. C.; SANTOS, A. dos S. Modelagem Matemática, perspectivas e discussões. In: IX Encontro Nacional da Educação Matemática, 2007, Belo Horizonte: SBEM.
BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com Modelagem Matemática. Editora Contexto, São Paulo, 2002.
BICUDO, M. A. V. Filosofia da Educação Matemática segundo uma perspectiva fenomenológica. In: Filosofia da Educação Matemática: Fenomenologia, concepções, possibilidades didático-pedagógicas. São Paulo: UNESP, 2010, p. 23-47.
BICUDO, M. A. V. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011.
BIEMBENGUT, M. S. 30 Anos de Modelagem Matemática na Educação Brasileira: das propostas primeiras às propostas atuais. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, Blumenau, v. 2, n. 2, p.7-32, jul. 2009.
BIEMBENGUT, M. S.; FARIA, T. M. B. Modelagem Matemática na Formação de Professores: Possibilidades e Limitações. In: IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE lll Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, Anais. Curitiba: PUCPR, 2009. p. 1 - 15.
BRITO, dos D. S.; OLIVEIRA, C. F.; MILANI, C. S. A ‘Escolarização’ do Espaço Vivido nas Atividades de Modelagem com Geometria: Uma Compreensão Sob a Perspectiva Fenomenológica. In: VI Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática- SIPEM, 2015, Pirenópolis, Goiás.
HOUAISS. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa [2009] CD-ROM.
HUSSERL, E. A crise da humanidade européia e a filosofia / Edmund Husserl; introd. e trad. Urbano Zilles. – 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. 96 p. – (Coleção Filosofia; 41).
HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Tradução Artur Morão. Rio de Janeiro: Edições 70, 2000. p. 20-80.
KAISER, G.; SRIRAMAN, B. A global survey of international perspectives on modelling in mathematics education. ZDM, v. 38, n. 3, p. 302-310, 2006.
KELKEL, A. L.; SCHÉRER, R. Husserl. Lisboa: Edições 70, 1982.
KLÜBER, T. E; BURAK, D. A fenomenologia e suas contribuições para a Educação Matemática. Práxis Educativa, Ponta Grossa, PR, v. 3, n. 1, p. 95-99, 2008.
KLÜBER, T. E. Uma metacompreensão da modelagem matemática na educação matemática. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Florianópolis, SC, 2012.
KLÜBER, T. E. Modelagem Matemática: revisitando aspectos que justificam a sua utilização no ensino. In: Modelagem Matemática uma perspectiva para a Educação Básica. Ponta Grossa: Editora UEPG, 97-114, 2010.
MOCROSKY, L. F. A POSTURA FENOMENOLÓGICA DE PESQUISAR EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. In: KALINKE, M. A.; MOCROSKY, L. F. (Orgs). Educação Matemática: pesquisas e possibilidades. Curitiba: Ed. UTFPR, 2015. 192 p.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná: matemática. Curitiba: SEED, 2008.