REFLEXÃO SOBRE A INTENCIONALIDADE EMANCIPATÓRIA DAS PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO NÃO-ESCOLAR: A ÓTICA DE UMA ASSOCIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v9n3p96-106Palavras-chave:
Práticas educativas. Educação não-escolar. Emancipação.Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
A Revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter um artigo, o(a) autor(a) se reconhece como detentor(a) do direito autoral sobre ele e autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso.Resumo
O presente trabalho é um recorte da dissertação O impacto das práticas de educação não-escolar na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social: estudo de caso de uma associação . Nele se busca problematizar a ambiguidade entre o discurso e a práxis da Associação pesquisada em relação a seu público-alvo, no que diz respeito á educação não-escolar como cenário de prática de uma educação libertadora (FREIRE, 1967). A partir de diário de campo, entrevista em profundidade, rodas de conversa e análise de discurso, busca-se analisar, nas falas dos sujeitos (funcionários, crianças/adolescentes atendidos e seus familiares) o discurso, a intencionalidade e a prática que se efetiva, amparando a fundamentação teórica em autores como Freire (1959, 1967, 1979) , Canário (2006), Afonso (2001), Brandão (1995), Castel ( 2005) e Bauman (2013) e buscando problematizar os resultados obtidos na referida dissertação, que mostraram o papel da educação não-escolar na direção de uma educação emancipatória.Como Citar
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Danos colaterais. Desigualdades sociais numa era global. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2013.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CASTEL, Robert. A insegurança social o que é ser protegido? Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 24.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra Ltda, 1967.
______. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12ª Edição. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1979
_____. Educação e Atualidade Brasileira. 1959. Tese de Concurso para a Cadeira de História e Educação - Escola de Belas Artes de Pernambuco, Recife. Disponível em: Acesso em: 19.Abril.2019
_____. Cartas a Cristina. Reflexões sobre minha vida e minha práxis. 2 ed. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
_____. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos.
Apresentação de Ana Maria Araújo Freire. Carta-prefácio de Balduino A. Andreola.
São Paulo: Editora UNESP, 2000
AUTORA. Dissertação de mestrado defendida em 2018. Universidade de Caxias do Sul.
SIMSON, O. R. M. V; PARK, M. B.; FERNANDES, R. S. (orgs.). Educação não-formal: cenários da criação. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2001