O TEATRO DO OPRIMIDO COMO TRANSGRESSÃO: A CONSTRUÇÃO DE NOVAS MASCULINIDADES NO COLETIVO FLOW HOMENS

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2021v11n1p95-108

Autores

  • Rosane Bezerra do Nascimento Universidade Federal da Bahia
  • Jonatha Vasconcelos Santos Universidade Federal de Sergipe

Publicado

2021-08-09

Downloads

Downloads

Não há dados estatísticos.

Resumo

Este artigo resulta de um projeto de intervenção e se insere em um campo de pesquisa mais amplo acerca
da temática de gênero e sexualidade na educação. Com base nisso, apresentamos uma experiência
de utilização do Teatro do Oprimido enquanto uma pedagogia transgressora para a problematização
dos marcadores corporais, afetivos e cognitivos da masculinidade. Por meio da inserção no grupo Flow
Homens, coletivo dedicado à construção de masculinidades alternativas em Aracaju/SE, realizamos um
exercício por meio de jogos teatrais e a criação de uma peça que compôs uma oficina que durou três
dias. A realização desse projeto de intervenção demonstrou a potencialidade do Teatro do Oprimido
a partir de sua característica de exercício corporal, cognitivo e afetivo utilizada enquanto uma estratégia
pedagógica capaz de fazer com que sujeitos repensem, em espaços de educação formal ou informal,
modelos de comportamentos discriminatórios.

Biografia do Autor

Rosane Bezerra do Nascimento, Universidade Federal da Bahia

Mestra em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes
– UNIT (2017); Especialista em Gênero e Sexualidade
na Educação – UFBA (2020); Professora de Arte da Secretaria
de Educação do Estado de Sergipe.

Jonatha Vasconcelos Santos, Universidade Federal de Sergipe

Mestre (2017) e doutorando em Sociologia pela Universidade
Federal de Sergipe – UFS; Professor de Sociologia
no ensino básico; Integrante do Laboratório de Estudos do
Poder e da Política – LEPP).

Como Citar

Bezerra do Nascimento, R. ., & Vasconcelos Santos, J. . (2021). O TEATRO DO OPRIMIDO COMO TRANSGRESSÃO: A CONSTRUÇÃO DE NOVAS MASCULINIDADES NO COLETIVO FLOW HOMENS. Interfaces Científicas - Educação, 11(1), 95–108. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2021v11n1p95-108