AS VERDADES NÃO TÃO SECRETAS DE HUGO GLOSS: EXPANSÃO DAS NARRATIVAS NA CULTURA DIGITAL

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2019v7n3p169-182

Autores

  • Dulce Marcia Cruz Professora, Universidade Federal de Santa Catarina –UFSC; Doutora em Engenharia de Produção
  • Arice Cardoso Tavares Doutora PPGE/UFSC

Palavras-chave:

Remix. Transmídia. Cultura Digital. Narrativas. Letramentos. Telenovela.

Publicado

2019-06-19

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Resumo

A utilização da internet, das mídias e redes sociais digitais como canais de informação e como ambiente criativo tem feito crescer a criação do que denominamos narrativas transmídia (JENKINS, 2005, 2008; SCOLARI, 2013). Nessa direção, os novos letramentos digitais e o novo ethos como defendido por Lankshear e Knobel (2007) proporcionam contribuições significativas para que o uso das mídias digitais permita que as narrativas extrapolem suas origens e se expandam para outros meios. Buscando compreender o modo como a cultura alterável – Read-Write Culture (LESSING, 2009) favorece isso, neste artigo buscamos, a partir das noções de hibridismo (CANCLINI, 2008 [1989]; SANTAELLA, 2007, PANOZZO, 2001 e 2007), das discussões de Lankshear e Knobel (2007; 2008) e Lemos (2008) sobre remix, realizar uma análise das narrativas produzidas no site Hugo Gloss, sobre a novela Verdades Secretas, no que diz respeito às técnicas de produção. A análise mostrou que a constituição desses novos textos conduz a posturas de “ver TV” ativas, que geram tanto a construção de novos significados como a de produção de textos por parte da audiência, por meio da interação participativa em tempo real nas redes sociais.

Como Citar

Cruz, D. M., & Tavares, A. C. (2019). AS VERDADES NÃO TÃO SECRETAS DE HUGO GLOSS: EXPANSÃO DAS NARRATIVAS NA CULTURA DIGITAL. Interfaces Científicas - Educação, 7(3), 169–182. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2019v7n3p169-182