Repensando as prisões de gênero a partir de uma “visita ìntima”: do enredo fílmico para a vida
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p61-68Palavras-chave:
Gênero, Pedagogia, Narrativa fílmica, SubjetividadePublicado
2013-02-18
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Este artigo procura refletir sobre uma das atividades desenvolvidas na disciplina Seminários Temáticos I, ofertada para alunas (os) do curso de Serviço Social, na Universidade Tiradentes e é desenvolvida a partir da articulação de três eixos temáticos: Cultura e Subjetividade; Gênero e Raça/Etnia e Assistência Social, Pobreza e Exclusão Social. Apesar de geralmente termos utilizado os mesmos textos para discussão, realçando a interlocução entre as temáticas focalizadas, algumas (uns) alunas (os) sentem dificuldade em apreender a correlação existente entre o pertencimento a determinado gênero e grupo étnico, e o processo de construção das subjetividades múltiplas na cultura contemporânea. A exibição do curta metragem Visita Íntima foi utilizada para identificar o processo de construção subjetiva das (os) alunas (os) acerca do que é ser homem e do que é ser mulher e de que papéis sociais e sexuais são atribuídos culturalmente a homens e mulheres. Para tanto, elaboramos quatro questões que deveriam ser respondidas após acessarem em seus computadores o filme, no site www.portacurtas.com.br. Apesar de terem assimilado do ponto de vista teórico que não há uma essencialidade no desempenho dos papéis sexuais e sociais, as construções subjetivas das alunas demonstram que não seriam capazes de encenar outro drama, uma vez que naturalizam os papéis sexuais e sociais atribuídos culturalmente a homens e a mulheres. Constata-se que tanto as mulheres do documentário quanto as espectadoras, reafirmam o ethos do amor romântico, validado pela divisão desigual dos papéis amorosos entre homens e mulheres.Como Citar
Pereira, J. B., & Tavares, M. S. (2013). Repensando as prisões de gênero a partir de uma “visita ìntima”: do enredo fílmico para a vida. Interfaces Científicas - Educação, 1(2), 61–68. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p61-68