Fazer-se professora pelos saberes escolares do curso normal em Estância/SE: entre reformas e resistências
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n3p21-32Palavras-chave:
Reforma educacional. Habitus Pedagógico. MemóriaPublicado
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Este artigo tem como objeto de estudo as memórias escolares das professoras Eleonora Leite Pereira e Cordélia do Nascimento Costa, ambas com 82 anos de idade. O ponto em comum partilhado entre elas é o fato de terem sido alunas do Colégio Sagrado Coração de Jesus, localizado no município de Estância, estado de Sergipe. Assim, pretende-se compreender como se constitui uma "cultura escolar", JUliá (2001), e consequentemente a produção de um "habitus pedagógico", Teive (2008) a partir da reforma educacional por decreto n º 867 de 11 de março de 1924. O referencial teórico adotado foi o da história cultural, segundo Pesavento (2005) e o recurso da metodologia da história oral, segundo Alberti (2004). Conclui-se que para além da reforma educacional, o modo de ser e fazer-se professora ocorre por meio dos mecanismos de resistência que, por sua vez, dão um novo sentido à história da educação.