AS REDES SOCIOTÉCNICAS NO PROCESSO DE DIFUSÃO CIENTÍFICA: A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v10n2p154-164Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
A Revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter um artigo, o(a) autor(a) se reconhece como detentor(a) do direito autoral sobre ele e autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso.Resumo
O processo de divulgação científica no Brasil tem se mostrado tímido. Vários motivos contribuem para esse fato, dentre os quais os meios de comunicação utilizados, a linguagem empregada e a ausência direta dos pesquisadores no ato de divulgar os resultados das pesquisas. Este estudo tem o objetivo de apresentar as redes sociotécnicas como meios de divulgar a ciência com potencialidade para abarcar um número significativo de leitores e tornar o processo mais interativo e educativo. Assume como metodologia a pesquisa teórica que levanta questionamentos aos modelos tradicionais utilizados por pesquisadores para divulgação de ciência. Conclui evocando um trabalho conjunto de atores sociais na utilização as redes sociotécnicas com vista à relocar o papel basilar da ciência na democratização do saber e na melhoria da qualidade de vida dos sujeitos.Como Citar
Referências
CIRIACO, Douglas. YouTube é acessado por 95% população online brasileira. TecMundo, São Paulo, 25 de jul. de 2017. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/internet/119776-youtube-insights-brasil.htm>. Acesso em 10 abr. de 2020
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 2005, p. 6-10.
DUARTE, Adriano. Comunicação e cultura: a experiência cultural na era da informação. Lisboa: Presença, 1994.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
LAVADO, Thiago. Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população estão conectadas. G1, São Paulo, 28 de ago. de 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml>. Acesso em 10 abr. de 2020
MAGALHÃES, Danilo Castro; MASSARANI, Luisa; ROCHA, Jéssica Norberto. 50 Anos da I Feira Nacional de Ciências (1969) no Brasil. Interfaces Científicas: Humanas e Sociais, Aracaju, v.8, n.2, p. 185 – 202. Ago./Set./Out. 2019. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/article/view/7663/3664>. Acesso em 10 abr. de 2020
MEDEIROS, Zulmira; VENTURA, Paulo Cezar Santos. Cultura tecnológica e redes sociotécnicas: um estudo sobre o portal da rede municipal de ensino de São Paulo. Educ. Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 63-75, 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022008000100005>. Acesso em 10 abr. de 2020.
PORTO, Cristiane; FERRONATO, Cristiano, LINHARES, Ronaldo. A produção científica brasileira na contemporaneidade: exigências e interlocuções. Salvador: Edufba; Aracaju: Edunit, 2015, p. 21-84, 111-162.