Reações adversas causadas por antiparkinsonianos

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2012v1n1p73-81

Autores

  • Mariana Aparecida Lopes
  • Érica Mayumi Tanaka
  • Paula Nishiyama

Palavras-chave:

Toxicidade de Droga, Doença de Parkinson, Medicamentos Excepcionais.

Publicado

2012-09-29

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Secção

Artigos

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) acomete geralmente a população idosa que em sua maioria apresenta múltiplos problemas de saúde e faz uso de vários medicamentos, havendo assim uma grande probabilidade da ocorrência de eventos adversos. Este trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar os medicamentos utilizados e as reações adversas apresentadas por portadores deste agravo, atendidos pelo Programa de Medicamentos Excepcionais (PME) da 15a Regional de Saúde do Paraná. O estudo foi realizado entre Agosto de 2008 e Julho de 2009. Os arquivos do PME foram utilizados para identificar os pacientes com DP. Foram realizadas visitas domiciliares para a coleta de dados. Dos 28 pacientes entrevistados, 19 (67,9%) eram homens e nove (32,1%) eram mulheres. A média de idade dos pacientes foi de 64,9 anos.  A maioria dos pacientes, 21,43% faz uso de levodopa/benserasida associada ao pramipexol. Com 17,86% dos pacientes, o uso de apenas pramipexol é o segundo esquema de tratamento mais utilizado. Dos 28 pacientes entrevistados, 16 (57,15%) apresentam ou apresentaram alguma reação adversa. Foram relatadas 14 formas de reações adversas, sendo as mais freqüentes xerostomia (6 casos – 17,65%), hipotensão ortostática (5 casos – 14,70%) e dor epigástrica (4 casos – 11,76%). Através dos dados coletados observa-se que grande parte dos pacientes faz uso de vários medicamentos e muitos apresentam ou já apresentaram reações adversas a medicamentos, o que demonstra a necessidade de uma orientação cuidadosa a esses pacientes para que, apesar das dificuldades, continuem o tratamento.

Como Citar

Lopes, M. A., Tanaka, Érica M., & Nishiyama, P. (2012). Reações adversas causadas por antiparkinsonianos. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 1(1), 73–81. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2012v1n1p73-81