MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM HOSPITAIS: UM ESTUDO DESCRITIVO LONGITUDINAL PARA DETECÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2022v9n1p159-174Publicado
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Resumo
Em ambiente hospitalar a água é utilizada para as mais diferentes finalidades, como: consumo, processos de higienização e hemodiálise. O abastecimento regular e o monitoramento frequente da qualidade da água são fundamentais para garantir a segurança das atividades desenvolvidas. A Portaria de Consolidação n° 5 de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, regulamenta os requisitos sensoriais, químicos e microbiológicos de potabilidade da água. No presente trabalho foi realizado um estudo longitudinal do monitoramento da qualidade da água utilizada em dois hospitais, identificando os seus principais pontos críticos. Para isso, foram analisadas 126 amostras de água coletadas nos anos de 2016 a 2019, das quais 80 foram provenientes do hospital A e 46 do hospital B. Ao longo dos quatro anos de estudo, observou-se variação na quantidade de amostras em desacordo com a legislação vigente. Também foi verificado que as amostras apresentaram inconformidades principalmente nas análises de cloro residual livre, 11,3% e 19,6%, e contagem de bactérias heterotróficas, 5,0% e 2,2%, nos hospitais A e B, respectivamente. Com isso, verifica-se a importância no monitoramento da qualidade da água em ambientes hospitalares, visando o cuidado à saúde dos funcionários e, em especial, dos pacientes.
Palavras-chave: Cloro Residual. Controle de Qualidade. Padrão de Potabilidade da Água.