DA TESE DE DIOP ÀS CONTRANARRATIVAS DO EGITO NEGRO: OUTRAS EPISTEMOLOGIAS NUMA ESCOLA PLURIDIMENSIONAL
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-381X.2020v8n2p311-328Palavras-chave:
Educação, Identidade étnico-racial, História da África.Resumo
Esse texto traz uma discussão recorrente tanto nos meios acadêmicos quanto fora dele a respeito da tese do Egito Negro defendida por uma boa parte dos afrocentristas em contraponto à visão única e universalista eurocêntrica de negação da tese da negritude da civilização egípcia. Uma dialética que problematiza o tema para além da polaridade eurocentrismo versus afrocentrismo por ser reducionista e limitador. No momento em que se discute a escola sem partido e o extremismo ideológico tanto de direita quanto de esquerda, proponho uma reflexão teórico- empírica sobre diferentes cosmogonias que não são contempladas nos conteúdos pedagógicos da Educação Básica sobre relações raciais e do espólio do povo negro nas ciências. Uma escola que expresse e se desenvolva epistemologicamente em diversas direções. Utilizo o afrocentrismo como viés reflexivo. Uma análise além dos estereótipos e preconceitos atribuídos ao negro de modo, que não colabora para autoestima desses indivíduos que são inferiorizados e tem a sua identidade reiteradamente obliterada por uma sociedade racista e discriminadora que o impede de construir livremente a sua identidade social.Downloads
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Publicado
2020-09-14
Como Citar
Santos, A. E. dos. (2020). DA TESE DE DIOP ÀS CONTRANARRATIVAS DO EGITO NEGRO: OUTRAS EPISTEMOLOGIAS NUMA ESCOLA PLURIDIMENSIONAL. Interfaces Científicas - Direito, 8(2), 311–328. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2020v8n2p311-328
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Artigos