STJ E STF : REFLEXÕES SOBRE AS DECISÕES DOS TRIBUNAIS SUPERIORES SOBRE MAUS ANTECEDENTES E O DIREITO AO ESQUECIMENTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2023v9n2p61-73

Resumo

O presente capítulo objetiva discutir os diferentes posicionamentos do STJ e do STF a respeito da valoração dos maus antecedentes sem qualquer limitação temporal e da aplicação do direito ao esquecimento. Portanto, a partir de uma metodologia de revisão bibliográfica, legislativa e jurisprudencial, o trabalho traz um conjunto de reflexões jurídico-penais, criminológicas e constitucionais, que o aproxima do posicionamento do STJ. Contudo, entende que não é possível valorar os maus antecedentes quando se tratar de registros da folha de antecedentes muito antigos, em aplicação da teoria do esquecimento em razão do risco de estigmatização do indivíduo, em observância com princípio da humanidade e da necessidade de limitar a discricionariedade do aplicador. Porém, não há aqui qualquer pretensão de exaurir a questão, sobretudo, em outras searas e tipos penais específicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Samyle Regina Matos Oliveira , Universidade Tiradentes

ANGHER, Anne Joyce (Org.). Vade Mecum acadêmico de Direito Rideel. 24. ed. São Paulo: Rideel, 2017. BARELLI; PENNACHIETTI. Dicionário das citações. São Paulo: Martins fontes, 2001. BARROSO, Luíz Roberto. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo. A Construção de um Conceito Jurídico à Luz da Jurisprudência Mundial. Tradução: Humberto Laport de Mello. – 3. reimpressão. Belo Horizonte: Fórum, 2014. BERTOLI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista. (Coordenadoras). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Fórum, 2011. BOBBIO, Norberto. Era dos Direitos. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. Rio de janeiro: Elsevier, 2004. COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. CURY, Augusto. Colecionador de lágrimas: Holocausto nunca mais. São Paulo: Planeta, 2012. GUERRA FRIA, https://www.suapesquisa.com/guerrafria/, acessado em 29 de março de 2018. HÄBERLE, Peter. El Estado Constitucional. Trad. Hector Fix-Fierro, D.F.: Universidad Autônoma de México; 2001. Discurso proferido em 25.5.2009, na Embaixada da República Federativa da Alemanha por ocasião dos 60 anos da Lei fundamental de Bonn, disponível em [fonte: www.stf.jus.br.>anexo>discAlemnha, acessado em 28.03.2018]. MACHADO, Clara. Princípio Jurídico da Fraternidade: Um instrumento para a proteção de direitos fundamentais transindividuais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017. MARKERT, Verner. Trabalho e consciência Mudanças na sociedade do trabalho e a reconstrução da teoria de classe. [disponível em fonte: http://www.scielo.br/pdf/ts/v14n2/v14n2a02.pdf, acessado em 15.03.2018]. Tempo Social; Ver. Sociol. USP, São Paulo, 14(2): 19-36, 2002. MIRANDA, Jorge. A evolução dos direitos fundamentais até os tempos contemporâneos. In: BERTOLI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coord.). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Fórum, p. 83-89, 2011. PACTO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS, Disponível em http://www.unfpa.org.br/Arquivos/pacto_internacional.pdf., acessado em 9.05.2018. [1976]. PAGLIARINI, Alexandre Coutrinho. A contemporaneidade dos direitos humanos depende da eficácia do direito internacional. Utopia?. In: BERTOLI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coord.). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Fórum, 2011. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. Um estudo comparativo dos sistemas regionais europeu, interamericano e africano. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. SATO, Eiiti. Agenda Internacional depois da guerra fria: novos temas e novas percepções. Disponível em fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292000000100007, acessado em 15.03.2018]. Rev. bras. polít. int. vol.43 no.1 , Brasília Jan./June, 2000. ZIPPELIUS, Reinhold. Teoria Geral do Estado. Ciência Política. Tradutores: Antônio Francisco de Souza, Antônio Franco. São Paulo: Saraiva, 2016.

Downloads

Publicado

2023-05-23

Como Citar

Matos Oliveira, S. R., & Pereira de Santana, S. (2023). STJ E STF : REFLEXÕES SOBRE AS DECISÕES DOS TRIBUNAIS SUPERIORES SOBRE MAUS ANTECEDENTES E O DIREITO AO ESQUECIMENTO. Interfaces Científicas - Direito, 9(2), 61–73. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2023v9n2p61-73

Edição

Seção

Artigos