CARACTERIZAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO POR PLANTAS MEDICINAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO.

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v6n1p63-74

Autores

  • Allan Batista Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Caliandra Maria Bezerra Luna Lima Universidade Federal da Paraíba
  • Ulanna Maria Bastos Cavalcante Universidade Federal da Paraíba
  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo Universidade Federal de Campina Grande
  • Renata Oliveira Fagundes

Palavras-chave:

Automedicação, Plantas Medicinais, Neoplasias, Quimioterapia, Radioterapia.

Publicado

2017-10-14

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Edição

Secção

Artigos

Resumo

O presente estudo objetivou caracterizar o perfil da automedicação por plantas medicinais em pacientes submetidos ao tratamento antineoplásico em um hospital de Campina Grande – PB. Trata-se de um estudo transversal do tipo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa. Realizado no período de setembro a dezembro de 2014 no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba - Campina Grande, PB. Dentre os 68 pacientes entrevistados, 36 (52,9%) eram do gênero feminino, com idade entre 64 e 73 anos (30,9%), casadas (53%), pertencentes a classe social C2 (38,2%), com renda familiar de até um salário mínimo (41,2%) e escolaridade até a 3ª série do ensino fundamental (42,7%). Ao serem questionados sobre a finalidade da automedicação por plantas medicinais, 48,5% relataram que as utilizaram com o objetivo de curar o câncer e 18,2% para tratar os efeitos adversos da terapia convencional. As plantas mais utilizadas foram: noni (14,3%), boldo (11,4%), erva cidreira (11,4%), erva doce (11,4%), graviola (8,6%) e hortelã (8,6%). Diante do que foi observado, faz-se necessário a realização de atividades educativas com o grupo em estudo com o intuito de promover o uso mais consciente e correto das plantas medicinais. Assim como o desenvolvimento de pesquisas que busquem detectar os possíveis efeitos tóxicos das plantas e como essas ervas podem interferir no tratamento antineoplásico.

Biografias Autor

Allan Batista Silva, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Pós-graduando (lato sensu) em Enfermagem Oncológica pela Universidade Cândido Mendes - UCAM. Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Participou como pesquisador voluntário no Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET - Saúde), na área de estratégica de Saúde do Homem. Participou como pesquisador bolsista na área Fitoterapia pelo Programa de Educação Tutorial / Conexões de Saberes (PET/Conexões de Saberes - Fitoterapia).

Caliandra Maria Bezerra Luna Lima, Universidade Federal da Paraíba

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (2003), mestrado (2007) e doutorado (2011) em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba. Curso de Saúde Baseada em Evidências (2013) e Capacitação em Pesquisa Clínica (2014). Professora de Parasitologia (Adjunto III) do Departamento de Fisiologia e Patologia da UFPB. Atua na área de Parasitologia em estudos observacionais, experimentais e extensão universitária. Atua na área de ensaios não clínicos e clínicos. Professora colaboradora do Laboratório de Ensaios Toxicológicos (LABETOX). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. Chefe da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Pós-graduação junto a Gerência de Ensino e Pesquisa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH/MEC) do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB). Atualmente é docente permanente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Modelos de Decisão e Saúde.

Ulanna Maria Bastos Cavalcante, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde/UFPB. Bacharela e licenciada em enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (2014). Mestre pela Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde/UFPB (2014-2015). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde da Criança e do Adolescente (GEPSCA), cadastrado na Plataforma Lattes - CNPq e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPB (2011-2013). Atuando principalmente nos seguintes temas: saúde pública, enteroparasitoses, modelos de tomada de decisão e saúde, metodologia do trabalho científico, bioestatística, epidemiologia e saúde, saúde da família, doença crônica, família, enfermagem.

Cristina Ruan Ferreira de Araújo, Universidade Federal de Campina Grande

Professora adjunta IV de Histologia e Patologia Geral para os cursos de Medicina e Enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) , possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (2003) e mestrado em Odontologia (Diagnóstico Bucal) pela Universidade Federal da Paraíba (2005). ,doutora em Patologia Oral pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009), atuando principalmente nos seguintes temas: histologia, biologia celular,patologia oral e fitoterapia. Desde 2010 é TUTORA do PET FITOTERAPIA/Conexões de saberes/CCBS/UFCG

Renata Oliveira Fagundes

Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), Especialista em Indústria (1998) e em Engenharia de Produção: ênfase em Qualidade e Produtividade (1999) ambas pela UFRJ e Mestre em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos - Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos / FIOCRUZ) (2012). Atualmente é Tecnologista em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.

Como Citar

Batista Silva, A., Maria Bezerra Luna Lima, C., Maria Bastos Cavalcante, U., Ruan Ferreira de Araújo, C., & Oliveira Fagundes, R. (2017). CARACTERIZAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO POR PLANTAS MEDICINAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 6(1), 63–74. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v6n1p63-74