SAÚDE OCUPACIONAL DOS BOMBEIROS MILITARES DE UMA METRÓPOLE DA AMAZÔNIA

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p183-200

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Publicado

2024-04-29

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Resumo

Objetivo: Analisar as evidências de saúde ocupacional relacionado aos bombeiros militares da Região Metropolitana de Belém do Pará. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação dos questionários WHOQOL-bref, MBI e Questionário Sociodemográfico/Ocupacional. Foram realizados testes G e Qui-Quadrado Aderência para tabelas univariadas. Resultados: Dentre os 275 BMs entrevistados, houve maior prevalência do sexo masculino (89,8%), sendo 72,7% da amostra pertencente ao grupo dos casados ou em união estável. A faixa etária compreendida entre os 31-40 anos (39,6%) foi a mais prevalente e o nível de escolaridade mais frequente foi o superior completo (52,4%). O Whoqol-Bref, demonstrou que há predomínio de Qualidade de vida classificada como boa (52%), porém mostram-se com os domínios Físico (77,8%), Meio ambiente (73,5%), Psicológico (72,7%) e Relações sociais (45,8%) regulares. A Síndrome de Burnout começa a se instalar em 47,3% dos BMs participantes da pesquisa, bem como notou-se cansaço emocional elevado (42,9%). A análise de correlação entre o MBI e o Questionário Sociodemográfico e Ocupacional, constatou  que os BMs com menor formação, apresentam maior índice de Burnout (r=-0,2368; p<0,0001), da mesma forma como houve correlação negativa com a carga horária semanal de trabalho (r=-0,1335; p=0,0278) e o período de trabalho (r=-0,1526; p=0,0119). Houve significância estatística entre o domínio psicológico e a despersonalização (r= - 0,2651; p= <0,0001). Conclusão: BMs apresentaram vários aspectos de sua qualidade de vida como regular e Síndrome de Burnout em instalação, com ênfase no cansaço emocional elevado, decorrente do estresse ocupacional.

Como Citar

do Espírito Santo, R. R., & Muniz Caldas, C. A. (2024). SAÚDE OCUPACIONAL DOS BOMBEIROS MILITARES DE UMA METRÓPOLE DA AMAZÔNIA. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 9(3), 183–200. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p183-200