PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS DE Escherichia coli ISOLADAS DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM RONDÔNIA

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p411-423

Autores

  • Márcia de Oliveira Lacerda Fonseca Faculdade de Educação de Jaru - FIMCA-Jaru
  • Claudia Ramos Soares Faculdade de Educação de Jaru - FIMCA-Jaru
  • Tiago Barcelos Valiatti Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Publicado

2023-10-26

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Artigos

Resumo

A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das infecções mais frequentes na população mundial, acometendo principalmente pacientes do sexo feminino. Entre os possíveis agentes etiológicos, a bactéria Escherichia coli, é a mais frequentemente isoladas em uroculturas. Nos últimos anos tem se reportado um aumento nas taxas de resistência aos antimicrobianos de cepas isoladas de ITU. O objetivo desse estudo foi realizar uma análise do perfil de resistência aos antimicrobianos de isolados de E. coli recuperados de ITU. Para tanto, foram incluídos no estudo 29 isolados, e para esses, foi realizado antibiograma empregando o método de disco difusão para 14 antimicrobianos diferentes. Os resultados revelaram que maioria das cepas foram sensíveis a ertapenem (96%), imipenem (96%), meropenem (96%) e fosfomicina (93%) enquanto que, as maiores taxas de resistência foram registradas para ciprofloxacino (31%), levofloxacino (21%), amicacina (31%), gentamicina (28%) e nitrofurantoína (31%). Preocupantemente, 17% dos isolados apresentaram teste fenotípico indicativo para produção de β-Lactamases de Espectro Extendido (ESβL). Esses achados revelam a existência da circulação de linhagens de E. coli carreando importante mecanismo de resistência do ponto de vista clínico (ESβL), contudo, as mesmas ainda estão apresentando altas taxas de sensibilidade aos carbapenêmicos e fosfomicinas.

Como Citar

de Oliveira Lacerda Fonseca, M., Ramos Soares, C. ., & Barcelos Valiatti, T. (2023). PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS DE Escherichia coli ISOLADAS DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM RONDÔNIA. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 9(2), 411–423. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p411-423