IMPACTO DA COVID-19 NAS NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE CHIKUNGUNYA, NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p546-555
Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm permissão e são estimulados a distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar aumento o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da pandemia do COVID-19 nas notificações de casos de Chikungunya nos Estados do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico em que foram coletados dados do DATASUS – Notificações por Estado Brasileiro, casos de Chikungunya, no período de 2012 a 2021. Foram realizadas análises de normalidade, comparativas e associativas foram realizadas, a fim de verificar o impacto da pandemia do COVID-19 nas notificações. Verificou-se um aumento do número de notificações de Chikungunya a partir do ano de 2016, sendo realizadas análises comparativas (Kruskall Wallis – seguido de Dunn, com nível de significância de 5%) entre os casos notificados de 2016 a 2021, observando-se diferença estatisticamente significativa apenas ao se comparar o ano de 2016 aos demais anos analisados. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os anos anteriores a COVID-19 (2019) e anos de pandemia (2020 e 2021), entretanto, foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre percentual de cobertura de Atenção Básica e taxa de água (p=0.04; r=-0.4), taxa de esgoto e taxa de água (p<0.01; r=0.75). De acordo com os dados apresentados no presente estudo, pode-se concluir que não houve diferença estatística significativa na incidência da Chikungunya no Brasil, mesmo com a pandemia de COVID-19.
