TENDÊNCIA TEMPORAL DE MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NO ESTADO DE SERGIPE E SUAS REGIÕES DE SAÚDE NO PERÍODO DE 11 ANOS

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2021v8n3p527-538

Autores

  • Sonia Oliveira Lima Universidade Tiradentes
  • João Pedro Nascimento de Abreu Oliveira Universidade Federal de Sergipe
  • Anny Catarina Sousa Coelho Universidade Tiradentes
  • Felipe Gustavo Santana Reis Vieira Universidade Tiradentes
  • Maria Julia Nardelli Universidade Tiradentes
  • Marco Antonio Prado Nunes Universidade Federal de Sergipe
  • Carla Viviane Freitas de Jesus Universidade Tiradentes

Publicado

2022-02-02

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Artigos

Resumo

RESUMO: A incidência e as taxas de mortalidade por Diabetes Mellitus (DM) têm apresentado crescimento progressivo, no mundo. Objetivou-se avaliar a tendência de mortalidade por DM no estado de Sergipe e nas suas regiões de saúde, entre os anos de 2008 e 2018. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e de série temporal, com dados secundários notificados de óbito por DM, obtidos por meio da base de dados Sistema de Informações de Mortalidade, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A análise temporal foi realizada com aplicação do modelo de regressão por pontos de inflexão Joinpoint Regression Analysis. Os óbitos por DM em Sergipe foram altos, prevalecendo no sexo feminino, com idade superior a 60 anos, cor parda e negra e com escolaridade até 3 anos. Na análise temporal, no período de 11 anos, em Sergipe a taxa média de mortalidade foi de 1,4% ao ano. Nas regiões de saúde, em Aracaju a taxa foi de 3,1% e em Estância de 2,6% ao ano, com crescimento progressivo significativo (p<0.05). Enquanto a região de saúde de Lagarto, apresentou uma redução progressiva significativa de -1.5% (p<0.05). As demais regiões apresentaram tendência neutra de óbitos por DM. Conclui-se que a tendência de mortalidade decorrente do DM no estado de Sergipe é alta e crescente, sendo o presente estudo, uma ferramenta útil para os profissionais de saúde otimizarem estratégias preventivas, diagnósticas e terapêuticas com ações contínuas e permanentes, com o intuito de reduzir a mortalidade dessa doença crônica, porém de carácter benigno.

Biografias Autor

Sonia Oliveira Lima, Universidade Tiradentes

Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil. Mestre e Doutora em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo

João Pedro Nascimento de Abreu Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe.

Anny Catarina Sousa Coelho, Universidade Tiradentes

Graduando em Medicina pela Universidade Tiradentes.

Felipe Gustavo Santana Reis Vieira, Universidade Tiradentes

Graduando em Medicina pela Universidade Tiradentes.

Maria Julia Nardelli, Universidade Tiradentes

Mestre e Doutora em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil.

Universidade Tiradentes, Aracaju, Brasil.

Marco Antonio Prado Nunes, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Medicina, Mestrado e Doutorado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo; Professor Titular da Universidade Federal de Sergipe.

Carla Viviane Freitas de Jesus , Universidade Tiradentes

Doutoranda em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil.

Como Citar

Lima, S. O., Oliveira, J. P. N. de A. ., Coelho, A. C. S. ., Vieira, F. G. S. R. ., Nardelli, M. J. ., Nunes, M. A. P. ., & Jesus , C. V. F. de . (2022). TENDÊNCIA TEMPORAL DE MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NO ESTADO DE SERGIPE E SUAS REGIÕES DE SAÚDE NO PERÍODO DE 11 ANOS. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 8(3), 527–538. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2021v8n3p527-538