Câncer Pediátrico: sobrevida em Sergipe-Brasil, 1980-2004

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n2p09-20

Autores

  • Margareth Rose Uchoa Rangel Universidade Federal de Sergipe
  • Amaury Lelis Dal Fabbro Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Enaldo Vieira Melo Universidade Federal de Sergipe.
  • Arthur Rangel Azevedo Universidade Tiradentes
  • Carlos Anselmo Lima Universidade Federal de Sergipe
  • Rosana Cipolotti Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

sobrevida, câncer, crianças, adolescentes.

Publicado

2014-02-18

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Edição

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Artigos

Resumo

O câncer pediátrico é a segunda causa de morte em crianças e adolescentes. As taxas de sobrevida são indicadores importantes para o conhecimento da qualidade dos cuidados oferecidos a essa população.

Objetivos: analisar a sobrevida de pacientes de zero a 19 anos portadores de neoplasias malignas, acompanhados em dois serviços hospitalares de oncologia de Aracaju, Sergipe.

Método: estudo descritivo, realizado com informações dos registros hospitalares dos Serviços de Oncologia Pediátrica de Aracaju e do Sistema de Mortalidade do Estado de Sergipe. Selecionados 1203 casos entre 1980 a 2004. As taxas de sobrevidas foram estimadas através do método de Kaplan Meier.

Resultados: a sobrevida global estimada em cinco anos dos pacientes estudados foi de 46,4%. Os pacientes portadores de neoplasias epiteliais, nas neoplasias germinativas, trofoblásticas e gonadais e neoplasias do sistema nervoso central, apresentaram as maiores taxas de sobrevidas. Os pacientes com sarcomas de partes moles e leucemias apresentaram as menores taxas. A comparação das sobrevidas nos dois serviços incluídos mostrou diferenças significativas.

As taxas de sobrevida aumentaram progressivamente de 35,9% no período de 1980-1984 para 54,7% no período de 1995-1999 e caiu para 50,6% no período de 2000-2004.

Conclusões: de maneira geral, ao longo dos anos observou-se melhora significativa nas taxas de sobrevida, embora tenha havido um decréscimo no último período estudado.

Biografia do Autor

Margareth Rose Uchoa Rangel, Universidade Federal de Sergipe

Formacão em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba. Residencia Médica em Cirurgia Pediátrica no Hospital Pedro Ernesto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Cirurgia Pediátrica Oncológica no Institutto do Cancer do Rio de Janeiro-INCA. Mestrado em Ciências da Saúde na UFS. Professora da Disciplina de cirurgia Pediátrica da Universidade federal de Sergipe.

Amaury Lelis Dal Fabbro, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Doutor em Medicina, professor adjunto do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Enaldo Vieira Melo, Universidade Federal de Sergipe.

mestre em Medicina, professor assistente do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe.

Arthur Rangel Azevedo, Universidade Tiradentes

estudante de medicina da Universidade Tiradentes.

Carlos Anselmo Lima, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Saúde e Meio Ambiente, cirurgião oncológico e coordenador do RCBP de Aracaju.

Como Citar

Rangel, M. R. U., Dal Fabbro, A. L., Melo, E. V., Azevedo, A. R., Lima, C. A., & Cipolotti, R. (2014). Câncer Pediátrico: sobrevida em Sergipe-Brasil, 1980-2004. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 2(2), 09–20. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n2p09-20