CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA GRAVIDEZ, PARTO E NATALIDADE NA ADOLESCÊNCIA NO BRASIL NO PERÍODO DE 1994 A 2019
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Resumo
Objetivo: Caracterizar epidemiologicamente a ocorrência de gravidez, parto e natalidade na adolescência no Brasil no período de 1994 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, com abordagem exploratória e quantitativa. Os dados levantados foram provenientes do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), sobre a gravidez na adolescência, no Brasil, entre os anos de 1994 a 2019. Nesta pesquisa foram incluídas as mulheres nas faixas etárias de “10 a 14 anos” e “15 a 19 anos”. Para análise de cada perfil foram pré-selecionadas as seguintes variáveis de acordo com o perfil da gestante, perfil da gestação/parto e perfil do neonato. Resultados: Embora ainda existam muitas ocorrências de gravidez na adolescência, percebe-se que houve uma redução de 17,53% quando se compara o ano 1994 com 2019. Entre as adolescentes, destacam-se as residentes na região sudeste (33,49%), de raça parda (56%) e solteiras (83%). Quanto a gravidez, podem-se destacar as adolescentes que fizeram 7 ou mais consultas de pré-natal (47,30%), que tiveram partos entre 37 a 41 semanas (88,8%) por via vaginal (65,6%). Ao que diz respeito aos recém- nascidos, destaca-se que 61,1% apresentaram peso ideal ao nascer, e o apgar entre 8 a 10 no 1’ (82,1%) e no 5’ (96,2%). Conclusão: Mediante construção desse estudo, concluiu-se que a gravidez na adolescência trata-se de um problema de saúde pública, sendo necessário a discussão mais fortemente na sociedade, visto que ainda há um elevado índice de casos.