“É dando que se recebe?”: Dificuldades Metodológicas para Mensurar a Corrupção

Autores

  • Diego Freitas Rodrigues Programa de Pós Graduação em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas, UNIT-AL.
  • Ranulfo Paranhos Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas
  • Marina Félix de Melo Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas.
  • Dalson Britto Figueiredo Filho Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco
  • Mônica Sodré Pires Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2016v4n3p43-58

Palavras-chave:

Corrupção, Metodologia, Indicadores

Resumo

A corrupção desvia recursos destinados ao desenvolvimento; mina a habilidade governamental de promover serviços básicos; fomenta a desigualdade e desencoraja o auxílio externo e o investimento aumentando, em medida constante, a instabilidade política por meio do desgaste das instituições democráticas e da deslegitimação da burocracia. Neste sentido, a corrupção poder ser vista como uma anomalia no espaço mais amplo da relação entre principal-agente. As definições sobre corrupção são várias e entendemos, genericamente, que o ato corrupto pode ser classificado como o aproveitamento da função ou poder público para fins privados. Ainda que existam parâmetros consolidados na literatura especializada quanto à definição conceitual da corrupção, existem dificuldades metodológicas em categorizar e mensurar este fenômeno. O objetivo deste artigo foi promover uma revisão da literatura especializada sobre corrupção, seja na Ciência Política, Direito, Economia ou Sociologia e, dado esse suporte dos campos de pesquisa, distinguir suas principais metodologias e indicadores, subjetivos e objetivos, a mostrar robustez e fragilidades metodológicas ao categorizar e mensurar o fenômeno da corrupção. 

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Biografia do Autor

Diego Freitas Rodrigues, Programa de Pós Graduação em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas, UNIT-AL.

Doutor em Ciência Política. Professor do Programa de Pós Graduação em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas do Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL).

Ranulfo Paranhos, Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas

Doutor em Ciência Política. Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas.

Marina Félix de Melo, Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas.

Doutora em Sociologia. Professora do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas.

Dalson Britto Figueiredo Filho, Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Ciência Política. Professor do Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco.

Mônica Sodré Pires, Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo

Doutoranda em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2016-06-06

Como Citar

Rodrigues, D. F., Paranhos, R., de Melo, M. F., Figueiredo Filho, D. B., & Pires, M. S. (2016). “É dando que se recebe?”: Dificuldades Metodológicas para Mensurar a Corrupção. Interfaces Científicas - Direito, 4(3), 43–58. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2016v4n3p43-58

Edição

Seção

Artigos