FEMINICÍDIO NO NORDESTE BRASILEIRO: O QUE REVELAM OS DADOS DE ACESSO PÚBLICO

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2019v7n3p61-74

Autores

  • Jefferson Felipe Calazans Batista Universidade Tiradentes
  • José Hunaldo de Oliveira Júnior Universidade Tiradentes
  • Juliana de Oliveira Musse Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Mulheres. Homicídio. Violência contra a mulher. Vítimas de crime. Violência de gênero

Publicado

2019-08-14

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Artigos

Resumo

O feminicídio é um problema multifatorial que acomete várias pessoas no mundo. A presente pesquisa trata-se de um estudo que aborda os principais fatores relacionados às mortes violentas sofridas pelas mulheres. O mesmo possui caráter descritivo, com abordagem quantitativa e é caracterizado como ecológico. Utilizou-se dados secundários de domínio público disponíveis na plataforma DataSUS. Pode-se constatar que no ano de 2016, no Nordeste, 6.578 mulheres morreram por causas externas, sendo 1.435 (22,6%) somente por homicídio. É consenso na literatura que regiões que são marcadas por desigualdades socioeconômicas, possuam relação diretamente proporcional com os elevados casos de feminicídio e que algumas características comuns entre as vítimas funcionam como fatores de risco. Infere-se, portanto, que as mulheres jovens, pardas, com baixa escolaridade e solteiras são mais suscetíveis a serem agredidas, tendo a morte o desfecho extremo e, mesmo diante da proteção da lei Maria da Penha, apenas dois estados do Nordeste conseguiram diminuir infimamente os casos de feminicídio.

Como Citar

Calazans Batista, J. F., de Oliveira Júnior, J. H., & Musse, J. de O. (2019). FEMINICÍDIO NO NORDESTE BRASILEIRO: O QUE REVELAM OS DADOS DE ACESSO PÚBLICO. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 7(3), 61–74. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2019v7n3p61-74