Retinoblastoma: epidemiologia e sobrevida em Sergipe
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2013v1n3p79-86Palavras-chave:
retinoblastoma, epidemiologia, sobrevidaPublicado
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Resumo
Objetivo: descrever a epidemiologia e a sobrevida por retinoblastoma dos pacientes oncológicos pediátricos cadastrados nos serviços públicos de oncologia pediátrica em Aracaju, Sergipe. Método: Foram analisados os prontuários de 1203 pacientes pediátricos oncológicos cadastrados nos dois principais serviços de oncologia pediátrica de Aracaju, no período de 1980 a 2010. Destes, foram selecionados aqueles pacientes com idade de até 20 anos, com diagnóstico de retinoblastoma. Os resultados foram apresentados em números absolutos e proporções (intervalo de confiança de 95%). A sobrevida foi avaliada através do método de Kaplan-Meier. Resultados: Dos 54 pacientes que entraram neste estudo 49 (90,7%) eram provenientes do estado de Sergipe. Do total de casos, a maior parte (64,8%) foi proveniente do interior do estado. A prevalência foi maior no gênero feminino (53,7%). A faixa etária mais frequente foi a compreendida entre zero a quatro anos correspondendo a 49 casos (90,7%). O sintoma mais freqüente foi a mancha em olho (75,9%). A maior parte dos pacientes (53,7%) teve o diagnóstico após três meses do inicio dos sintomas. Observou-se que 27 pacientes (50%) evoluíram para o óbito. A sobrevida em cinco anos foi de 47,2%. Conclusões: As características clínicas e epidemiológicas do retinoblastoma encontrados neste estudo estão de acordo com o encontrado na literatura mundial. A sobrevida por retinoblastoma no estado de Sergipe é inferior à encontrada no Brasil e em países desenvolvidos.