ESTRESSE E ATIVIDADE FÍSICA EM MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANO EM UMA CAPITAL DO NORDESTE DO BRASIL

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v5n3p37-46

Autores

  • Rosa Luciana Prado Educadora Física; Mestre em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes, Aracaju, SE.
  • Maria Hozana Santos Silva Maria Alves dos Santos(Mãe) Luiz Patricio da SIlva (pai)
  • Marlizete Maldonado Vargas 3 Doutora em Psicologia, Programa de Pós-graduação em Saúde e ambiente, Universidade Tiradentes, Aracaju, SE.

Palavras-chave:

Esgotamento profissional, Estilo de vida sedentário, Motoristas de ônibus

Publicado

2017-07-07

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Artigos

Resumo

O estresse ocupacional pode contribuir de forma negativa na saúde do trabalhador. O objetivo deste trabalho foi identificar estresse, estressores e fatores de riscos em motoristas de ônibus urbano de Aracaju, SE. Pesquisa caracterizada como descritiva transversal com delineamento correlacional, utilizando os seguintes instrumentos de coleta: Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – 8.0) e levantamento sociodemográficos. A amostra foi composta por 322 motoristas selecionados de forma representativa e que voluntariamente se dispuseram a participar da pesquisa. Todos os sujeitos do estudo são do sexo masculino (média de idade de 37,16 ± 8,79 anos), 62,11% são casados, 27,02% solteiros, 5,59% divorciados, 5,28% declararam ter outro tipo de situação conjugal e 81,99% têm filhos. Entre os entrevistados, 46,89% dos sujeitos apresentavam estresse e 46,18% relatou o tipo de organização do trabalho como fator estressor. Dos que apresentaram algum grau de estresse, 3,97% encontravam-se na fase de alerta, 88,74% na fase de resistência, 1,99% na quase-exaustão e 5,29% na exaustão. Os fatores de riscos relacionados ao estresse foram: carga horária acima de 8 horas/dia; assaltos durante o trabalho; sedentarismo; IMC acima de 25 kg/m² e menos de 6 horas de sono diárias. Os resultados apontam ainda que 77,02% dos sujeitos da pesquisa apresentam baixos níveis de atividade física. Foi observada correlação negativa e significativa entre o nível de atividade física e o de estresse (r= - 0,238; p<0,001). A presença de estresse, na fase de resistência, sugere que os motoristas têm desenvolvido resiliência aos estressores estudados.

Biografia do Autor

Maria Hozana Santos Silva, Maria Alves dos Santos(Mãe) Luiz Patricio da SIlva (pai)

Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente

Como Citar

Prado, R. L., Santos Silva, M. H., & Vargas, M. M. (2017). ESTRESSE E ATIVIDADE FÍSICA EM MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANO EM UMA CAPITAL DO NORDESTE DO BRASIL. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 5(3), 37–46. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v5n3p37-46