PADRÕES DE VARIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR E FATORES TERMOFÍSICOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2016v4n3p39-50

Autores

  • Elamara Marama Araujo Vieira Universidade Federal da Paraíba
  • Jonhatan Magno Norte da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Cláudio Anselmo Falcão Universidade Federal da Paraíba
  • Erivaldo Lopes da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Luíz Bueno da Silva Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

UTI, qualidade do ar, material particulado

Publicado

2016-06-05

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

Objetiva-se verificar os padrões de concentração e dispersão de material particulado suspenso de tamanhos 0,5µm (PM0,5), 1µm (PM1) e 5µm (PM5) em uma Unidade de Terapia Intensiva, identificando qual a interferência da temperatura e umidade do ar em tais padrões. Os dados foram coletados no mês de setembro de 2014 com o equipamento Fluke 983. A análise dos dados foi realizada por testes de medidas de tendência central e testes paramétrico e não-paramétrico correlacionando as variáveis de interesse para α≤0,05. Observou-se que as condições da qualidade do ar, em termos de concentração da PM foram uniformes em toda a UTI. Quando avaliada separadamente por turnos, a correlação entre PM0,5 e PM1 variou entre 0,80 e 0,99. Porém, considerando apenas o tamanho das partículas, o turno da manhã apresentou concentrações significativamente distintas em relação ao turno da tarde e noite. Em relação às variáveis termoambientais, o turno da tarde registrou a maior temperatura do ar (29,14°C ± 0,7) e a menor umidade (53,06 ± 1,3); e no turno da noite, ao contrário, registrou a menor temperatura do ar (23,06 ± 1,22) e a maior umidade (64,46 ± 2,05). As correlações representativas entre as partículas por turno na UTI enfatizam que partículas PM1 podem estar acompanhadas de outras com tamanho menor, com possível efeito mediador da temperatura. A união entre estas partículas gera um conjunto de partículas representativo, e este poderá afetar às vias respiratórias e outros órgãos, comprometendo assim a saúde de profissionais e de pessoas em atendimento na UTI

Como Citar

Araujo Vieira, E. M., Norte da Silva, J. M., Falcão, C. A., Lopes da Silva, E., & Bueno da Silva, L. (2016). PADRÕES DE VARIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR E FATORES TERMOFÍSICOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 4(3), 39–50. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2016v4n3p39-50