COMUNICAÇÃO E HUMANIZAÇÃO: FERRAMENTAS DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v5n3p77-86

Autores

  • Carlos Sebastião Oliveira Martins Graduado em enfermagem pela Universidade Tiradentes
  • Heline Rocha de Andrade Graduado em enfermagem pela Universidade Tiradentes
  • Andréia Centenaro Vaez Profa. Drª. do departamento de Enfermagem do Campus de Lagarto-UFS
  • Damião da Conceição Araújo Graduando do curso de enfermagem da Universidade Federal de Sergipe
  • Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro Profa. Me. do departamento de Enfermagem do Campus de Lagarto-UFS
  • Maria Inês Brandão Bocardi Profa. Dra. do Curso de Pós-graduação em Enfermagem Ginecológica e obstétrica da UNIT

Palavras-chave:

Humanização da Assistência, Comunicação, Enfermagem familiar, Enfermagem Oncológica.

Publicado

2017-07-07

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

As neoplasias constituem um problema de saúde pública no cenário mundial, destaca-se que a assistência deve ser orientada para o paciente e família, os quais são vulneráveis e requerem uma assistência que integre os aspectos biológicos, psicológicos e espirituais, portanto a comunicação e humanização são ferramentas essenciais nesse processo. Diante do exposto, os objetivos do estudo foram: analisar o impacto da doença sem possibilidades terapêuticas no contexto familiar; e, identificar na percepção da família de pacientes oncológicos, como se dá a comunicação e o cuidado humanizado do enfermeiro durante a assistência. Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo, realizado com oito famílias de pacientes oncológicos internados no Centro de Oncologia Osvaldo Leite em Sergipe, no ano de 2011. Dados qualitativos foram submetidos à análise categorial subsidiados nos conceitos de Bardin, que identificaram duas categorias: impacto da doença fora da possibilidade terapêutica de cura no contexto familiar e Importância da humanização e comunicação na assistência de enfermagem. Evidenciou-se que o perfil sociodemográfico dos entrevistados era: sexo feminino, casado, católico, com ensino fundamental incompleto. Das categorias e análise dos conteúdos, destacou-se que os familiares se mostravam amedrontados, confusos e abalados diante do câncer e a grande maioria não sabiam reconhecer quem era o enfermeiro, que caracteriza um desvio na comunicação. Conclui-se que a assistência do enfermeiro, realizada com uma comunicação adequada e humanizada, produz melhor qualidade de vida, reduz angústias, medos e proporciona ao paciente e família, maior conforto e segurança durante o internamento.

Biografia do Autor

Carlos Sebastião Oliveira Martins, Graduado em enfermagem pela Universidade Tiradentes

Graduado em Enfermagem pela Universidade Tiradentes.

Heline Rocha de Andrade, Graduado em enfermagem pela Universidade Tiradentes

Graduada em Enfermagem pela Universidade Tiradentes

Andréia Centenaro Vaez, Profa. Drª. do departamento de Enfermagem do Campus de Lagarto-UFS

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/2003), Especialização “Lato Sensu” em Enfermagem com Ênfase em Saúde do Adulto (UNIOESTE/2006), Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (UFS/2011 e 2016). Membro do grupo de pesquisa Laboratório Multidisciplinar de Pesquisa em Reabilitação Funcional (LMPRF) e membro do grupo Fisioterapia cardiorrespiratória e readaptação funcional, com linha de pesquisa na área de neurociências, reintegração funcional, saúde do trabalhador, urgência e emergência. Atualmente é professora Assistente II na subunidade curricular Habilidades e Atitudes em Saúde II e metodologia da pesquisa do Departamento de Enfermagem do Campus Professor  Antonio Garcia Filho da Universidade Federal de Sergipe.

 

Damião da Conceição Araújo, Graduando do curso de enfermagem da Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) - Campus de Ciência da Saúde Profº Antônio Garcia Filho, Lagarto-SE.  Pós-graduando em Biologia Parasitária (nível Mestrado Acadêmico)/UFS. Possui afinidade com os temas: Epidemiologia; Doenças infecciosa e parasitárias; Enfermagem em Saúde Pública; Enfermagem médico-cirúrgica; Enfermagem Obstétrica; Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); Trauma: prevenção e reabilitação; Enfermagem em Urgência e Emergência; Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, Cuidados Paliativos e estomaterapia.

Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro, Profa. Me. do departamento de Enfermagem do Campus de Lagarto-UFS

Bacharel em Enfermagem com título de Licenciatura em Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF);Especialista em Enfermagem Cardiológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes. Colaboradora da Sociedade de Terapia Intensiva de Sergipe (SOTISE). Atualmente, docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes (UNIT).Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Educação em Saúde, Enfermagem Baseada em Evidências, Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) e Segurança do paciente e Terapia Intensiva.Membro do FDR ( Fórum Regional de Desenvolvimento) UNIT. 

Maria Inês Brandão Bocardi, Profa. Dra. do Curso de Pós-graduação em Enfermagem Ginecológica e obstétrica da UNIT

Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Medicina de Marília (1989), Especialização em Enfermagem Obstétrica e Obstetrícia Social pela UNIFESP (1990), Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1997) e Doutorado no Programa Interunidades em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (2004). Membro da Comissão Assessora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP/MEC, para área de enfermagem. Atualmente é Avaliadora do Banco Nacional de Avaliadores do SINAES BASis INEP/MEC, Avaliadora do Sistema de Acreditação de Cursos Arcu-Sul INEP/MEC, Enfermeira Especialista do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Exercendo função de Professora Titular I, do Curso de Graduação em Enfermagem, Curso de Medicina e Pós-graduação da Universidade Tiradentes - UNIT/SE. 

Como Citar

Martins, C. S. O., Andrade, H. R. de, Vaez, A. C., Araújo, D. da C., Pinheiro, F. G. de M. S., & Bocardi, M. I. B. (2017). COMUNICAÇÃO E HUMANIZAÇÃO: FERRAMENTAS DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 5(3), 77–86. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v5n3p77-86