ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO O QUESTIONÁRIO SF-36 DE PACIENTES SOROPOSITIVAS E SORONEGATIVAS EM DOIS AMBULATÓRIOS DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2015v4n1p63-69

Autores

  • Mauro Muniz Bezerra Universidade Tiradentes
  • Fernando Henrique Motta Garcia Universidade Tiradentes
  • Mário Augusto Ferreira Cruz Universidade Tiradentes
  • Josilda Ferreira Cruz Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Qualidade de vida, HIV, AIDS

Publicado

2015-10-22

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

A utilização de terapia antiretroviral eficaz para os pacientes HIV-positivos atrasou o aparecimento da AIDS e aumentou a expectativa de vida e o bem-estar dessas pessoas.  Apesar disso, os pacientes soropositivos ainda experimentam estresse psicológico resultante do medo da AIDS, e ao estigma associado à doença, bem como discriminação, o que acaba afetando as diferentes dimensões da sua saúde e qualidade de vida. Desse modo, o estudo objetivou comparar a qualidade de vida de pacientes soropositivas com a de pacientes soronegativas. Trata-se de um estudo de corte transversal realizado em dois ambulatórios públicos do município de Aracaju, que contou com 30 pacientes soropositivas e 30 pacientes soronegativas com idade entre 18 e 50 anos. Foi aplicado o questionário SF-36 e questionário sociodemográfico. Análise estatística realizada pelo programa SPSS versão 20.0. Foram avaliadas 60 mulheres, sendo 30 soropositivas e 30 soronegativas. A média de idade das soropositivas foi de 32,87 (DP 8,14) e das soronegativas de 34,87 (DP 9,54). Dos 8 domínios analisados pelo SF-36, o grupo das mulheres soropositivas obteve um escore inferior em 5 deles, sendo os piores escores em estado geral e saúde mental, entretanto, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O escore médio, considerando-se todos os domínios, nas pacientes soropositivas foi de 64,82, e nas soronegativas 69,85, mas não obteve significância estatística (p=0,379). O estudo encontrou uma média geral dos domínios superior a outros estudos e não apresentou diferença estatisticamente significativa entre a qualidade de vida de mulheres soropositivas e soronegativas.

Biografia do Autor

Mauro Muniz Bezerra, Universidade Tiradentes

Médico Ginecologista da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju. Professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes.

Josilda Ferreira Cruz, Universidade Tiradentes

Médica Ultrassonografista. Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes. Professora do curso de Medicina da Universidade Tiradentes.

Como Citar

Bezerra, M. M., Garcia, F. H. M., Cruz, M. A. F., & Cruz, J. F. (2015). ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO O QUESTIONÁRIO SF-36 DE PACIENTES SOROPOSITIVAS E SORONEGATIVAS EM DOIS AMBULATÓRIOS DO MUNICÍPIO DE ARACAJU. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 4(1), 63–69. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2015v4n1p63-69