Conhecimento sobre polifarmacoterapia das idosas do programa de assistência integral à melhor idade em Aracaju
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n3p71-79Palavras-chave:
Enfermagem, Idoso, Polifarmacoterapia.Publicado
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Resumo
O processo de envelhecimento acarreta no idoso alterações inerentes a senescência, bem como o surgimento de doenças crônico-degenerativas, o que leva ao constante uso de medicação. O uso concomitante de medicamentos pelos idosos pode ocasionar o surgimento de complicações, entre as principais estão às reações adversas e as interações medicamentosas. A pesquisa teve como objetivo geral verificar o conhecimento das idosas do Programa de Assistência Integral à Melhor Idade sobre polifarmacoterapia. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal e de campo, com abordagem quantitativa, realizado na Universidade Tiradentes com o grupo de mulheres do Programa de Assistência Integral à Melhor Idade. A faixa etária que predominou entre as idosas foi de 61 a 70 anos. Dentre as doenças referidas a mais prevalente foi a hipertensão arterial. A maioria das idosas (97,6%) utiliza medicamentos e a polifarmácia foi verificada em 12,2% da amostra. Em relação à classificação anatômica, a maioria das drogas medicamentosas consumidas correspondeu ao aparelho cardiovascular. Grande parte das entrevistadas (78%) não sabe o que significa polimedicação e 97,6% sabem para que servem seus medicamentos. Percebeu-se assim, um bom conhecimento sobre os fármacos pelas idosas, apesar de não conhecerem o significado do termo polimedicação. Sugere-se realização de novas pesquisas sobre o tema, com enfoque na atuação do enfermeiro e nas orientações sobre o uso de medicamentos em idosos.