Avaliação das unidades básicas de saúde de um município do sul do Brasil no manuseio do mercúrio metálico
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n3p35-44Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador, Odontólogos, Amálgama dentário, Mercúrio.Publicado
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Resumo
Profissionais da equipe de saúde bucal estão diariamente expostos ao mercúrio através do contato do metal com a pele ou inalação dos vapores, decorrentes de higiene inadequada do ambiente de trabalho, falhas na refrigeração durante a remoção de restaurações de amálgama e derramamento acidental de gotas de mercúrio. As condições laborais, onde existe risco, são fundamentais na relação saúde e trabalho. O objetivo deste estudo foi realizar um estudo comparativo entre a situação desejada e a situação real encontrada na manipulação do mercúrio na prática odontológica nas Unidades Básicas de Saúde de um município no Sul do Brasil, para caracterizar o ambiente de trabalho, analisar, identificar a forma de utilização do mercúrio e sugerir medidas de prevenção à exposição e intoxicação. Foi realizado em estudo avaliativo, transversal, nas unidades que possuíam um módulo de odontologia em funcionamento e que permitiram a realização da pesquisa. Os resultados obtidos foram sistematizados e comparados com o disposto na Resolução da ANVISA (RDC N°50, de 21 de fevereiro de 2002), que trata das normas e condições dos projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Os dados obtidos demonstraram que o ambiente de trabalho estava em desacordo com o previsto na legislação em relação à temperatura, área de ventilação, manuseio do mercúrio, preparo e informação sobre higiene ocupacional. Os riscos ocupacionais gerados pela exposição ao mercúrio podem ser minimizados seguindo as normas de segurança adequadas e executando um sistema de gestão que permita reduzir o contato no ambiente de trabalho.