ESTIMULAÇÃO MOTORA EM MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DE 3 A 10 ANOS

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2025-06-09

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Resumo

Resumo: A natação é uma modalidade esportiva desenvolvida em meio líquido, caracterizada por uma sequência de gestos motores técnicos que leva em consideração os estilos e as regras específicas de cada nado. O objetivo deste artigo é identificar se há melhora nas habilidades motoras de adaptação ao meio líquido de crianças com Transtorno do Espectro do Autista de 3 a 10 anos a partir da estimulação em meio líquido. A pesquisa foi realizada em uma academia no município de São Leopoldo/RS, participaram cinco colaboradores, crianças, de ambos os sexos, na faixa etária dos 3 aos 10 anos com T.E.A., praticantes de exercício físico em meio líquido. Ademais a pesquisa é caracterizada como quase-experimental, qualitativa e quantitativa. Foram utilizados para avaliar o desenvolvimento motor de quatro crianças o TGMD-2. Para avaliar a adaptação ao meio líquido de cinco crianças, foi utilizado o teste Aquatic Readiness Assessment “ARA”. A partir dos resultados da pesquisa, associando o desenvolvimento motor e a adaptação ao meio líquido de crianças com T.E.A. de 3 a 10 anos, a partir da estimulação motora em meio líquido, concluímos que há uma relação direta, independente do meio ao qual o indivíduo foi proposto. Além disso, mesmo os ambientes tendo características específicas, houve equiparações motoras classificando as crianças em suas médias de habilidades. As atividades contribuíram também para o aspecto social pessoal e familiar, ofertando uma ampliação de alternativas de laser e esportes, bem como convívio com o seu e outros grupos sociais.

Biografia do Autor

Fernando Mattos Fernandes , Universidade Feevale

Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física; Especialista em Educação Especial e Educação Inclusiva; Especializando em Orientação, Supervisão e Gestão Escolar; Mestrado em Diversidade Cultural e Inclusão Social.

Diego Barbosa d’Avila Araujo , Universidade Feevale

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Feevale (2009) e mestrado em Diversidade cultural e inclusão social pela Universidade Feevale (2023). Atualmente é professor de educação física do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO IVOTI, professor de educação física e teatro da Escola de Educação Infantil Gente Moleque e professor de futebol - JUVE. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, cultura corporal de movimento e psicomotricidade. 

Victória Branco Moron, Universidade Feevale

Victória Branca Moron é Doutora em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela Universidade Feevale (2020 - ). Mestre em Qualidade Ambiental pela Universidade Feevale (2016-2018). Graduada em Educação Física Bacharelado pela UNISINOS (2011-2015). Já atuou como tutora do curso de Educação Física da instituição Anhanguera, treinadora física na Moron Academia Ltda e instrutora de natação na escola Acquaworld. Atualmente é bolsista CNPq e pesquisa sobre os efeitos cognitivos e motores da inserção de atividades motoras em um programa de estimulação das funções executivas, especialmente o controle inibitório, mediado por jogo digital em smartphones, em crianças do ensino fundamental I.

Diego Matheus Schaab, Universidade Feevale

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Feevale (2018), é mestre (2020) e doutorando em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela mesma instituição. Pesquisa Qualidade de Vida e Inclusão, com o foco nos seguintes temas: aptidão física e qualidade de vida relacionada a saúde

Carolina Lourenço Reis Quedas, UNICAMP

Pós doutora pela UNICAMP, doutora e mestre em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, pós-graduada em Psicomotricidade, Pós-graduada em Análise do Comportamento Aplicada e pós-graduada em Neurofuncional.Terapeuta Denver pelo Mind Institut Fisioterapeuta, profissional de Ed. Física e Pedagoga. Supervisora e coordenadora de equipes motoras pelo Brasil. Idealizadora e coordenadora do projeto socialTEA EM MOVIMENTO.CEO da clínica TeAtonella (Texto informado pelo autor)

Gustavo Roese Sanfelice, Universidade Feevale

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (2001); Mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e Doutorado em Ciências da Comunicação/Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Unisinos (2007). Atualmente é professor Titular da Universidade Feevale, como professor do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social/Feevale. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Esporte e no estudo de diferentes mídias desde 1998. É membro do comitê científico do Grupo de Trabalho Temático Comunicação e Mídia do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, desde 2003 (foi coordenador no ciclo 2009/2011). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Feevale desde 2008 e atualmente exercendo a função de coordenador. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Análise dos Processos Midiáticos e Práticas Socioculturais desde 2013. Membro do Conselho Municipal de Esporte e Lazer (CMD/Novo Hamburgo/RS) Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social/Feevale (ciclo 2019/2021). 

Como Citar

Fernandes , F. M., Araujo , D. B. d’Avila, Moron, V. B., Schaab, D. M., Quedas, C. L. R., & Sanfelice, G. R. (2025). ESTIMULAÇÃO MOTORA EM MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DE 3 A 10 ANOS. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 10(1), 317–338. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/12454