SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA NO MUNICÍPIO DE BEQUIMÃO, BAIXADA OCIDENTAL MARANHENSE, BRASIL, 2015-2021
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p908-921Publicado
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Resumo
A esquistossomose mansônica é uma das doenças tropicais de maior incidência no mundo. No Brasil, os maiores índices são registrados na região Nordeste, com focos endêmicos no Maranhão, que são trabalhados pelo Programa de Controle da Esquistossomose. Neste estudo, buscou-se analisar a situação epidemiológica da esquistossomose mansônica em Bequimão, município da Baixada Ocidental Maranhense, no período de 2015 a 2021. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram coletados do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose do Estado do Maranhão. Para análise dos dados, foi verificada a frequência das localidades investigadas, exames realizados, percentual de positividade, tratamento, fase de execução, tipo de inquérito, óbito, sexo e faixa etária. Todas as análises foram processadas por meio do software Bioestat 5.3. Como resultado, foi observada a existência de correlação negativa entre o número de exames realizados e o percentual de positividade. A adesão ao tratamento foi superior à meta. A taxa de mortalidade estimada foi de 4,70 para cada 100 mil habitantes. Observou-se maior frequência de casos do sexo masculino com idade entre 15 e 49 anos. A intensidade da infecção permaneceu baixa em todo o período, contudo, notou-se a presença de casos com alta carga parasitária. O estudo constatou que o município apresenta áreas de baixa, média e alta endemicidade, e que contém falhas na execução do programa de controle da doença.
PALAVRAS-CHAVE: Doenças Negligenciadas. Esquistossomose Mansônica. Epidemiologia. Sistema de Vigilância em Saúde.