POLÍTICAS E PRÁTICAS DE CONTROLE DE Aedes aegypti: PERCEPÇÕES DE AGENTES DE COMBATE A ENDEMIAS
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p292-302Publicado
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Resumo
Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) são profissionais fundamentais na aplicação das políticas e ações de controle de endemias e epidemias, trabalhando junto às equipes de Atenção Básica da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e auxiliando na integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental. Esse estudo teve por objetivo analisar, na perspectiva dos ACE, a efetividade das políticas e práticas no controle de Ae. aegypti no Estado de Santa Catarina. Participaram do estudo ACE de cinco municípios do Oeste de Santa Catarina. Para a coleta de dados utilizou-se de questionário estruturado individual e autoaplicável. Evidenciou-se a dificuldade do cumprimento dos ciclos de visitas preconizadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) e atrasos para realizar o tratamento dos depósitos não removíveis. Uma parcela dos ACE admite ter conhecimento regular sobre o cálculo para o tratamento dos reservatórios não removíveis, o que coloca em risco a eficácia do produto e a exposição da população, principalmente aquelas que armazenam nesses recipientes água para o consumo humano. Apesar dos ACE afirmarem que as orientações técnicas recebidas e descritas no PNCD são possíveis de aplicar em seus municípios, e consideram efetivas para o controle vetorial, o atual cenário entomológico e epidemiológico de Santa Catarina demonstra que existem lacunas para a efetividade das políticas e práticas no controle do mosquito.