RELAÇÃO QUALIDADE DO AR E SAÚDE, EM AMBIENTES INTERNOS DE UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p150-168Publicado
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Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade do ar em ambientes internos da Clínica Escola de Fisioterapia de uma Universidade em São Luís/Ma. Método: Estudo transversal, observacional e analítico realizado com ocupantes da clínica com idades entre 18 e 75 anos, para tal foram coletados dados sociodemográficos através de questionário e para analisar a qualidade do ambiente interior os parâmetros temperatura, umidade relativa do ar e a microbiota foram avaliadas em dois períodos. Resultados: Quanto aos sintomas relatados, o grupo discente apresentou diferenças estatísticas significativas nas variáveis dor de cabeça, congestão nasal e rinosinusite. O desconforto do tipo frio foi relatado como o maior (24,49%) entre os discentes em relação a docentes e pacientes. Os parâmetros temperatura e umidade relativa do ar assim como os biológicos (bactérias e fungos) apresentaram valores em conformidade com a legislação vigente, sendo o meio MH o de maior quantitativo de microrganismos, seletivo para bactérias com 24 UFC/m³ na primeira coleta e 55 UFC/m³ na segunda coleta. Conclusão: O ambiente pesquisado não se enquadra como prédio doente, contudo, por se tratar de ambiente terapêutico e de ensino as quantidades de microrganismos encontradas não são aceitáveis pois, podem causar agravos importantes à saúde dos ocupantes.