Conhecimento e intenção de uso da fitoterapia em uma Unidade Básica de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2012v1n1p53-59

Autores

  • Mariana Aparecida Lopes
  • Simoni Obici
  • Adriana Lenita Meyer Albiero

Palavras-chave:

Medicamentos fitoterápicos, Plantas Medicinais, Centros de Saúde.

Publicado

2012-09-29

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

Estima-se que 80% da população mundial dependa da fitoterapia no que se refere à atenção primária em saúde e grande parte destes tem nas plantas a única fonte de medicamentos. Uma vez que existe uma deficiência no conhecimento dos profissionais prescritores sobre fitoterapia, já que este assunto não faz parte de sua formação acadêmica, surge a necessidade de um plano modificador deste quadro, pelos municípios interessados em ofertar o uso seguro de medicamentos fitoterápicos para sua comunidade. O objetivo deste trabalho é identificar o grau de conhecimento e interesse por parte dos prescritores da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em relação à utilização de plantas medicinais como forma de tratamento. Foram aplicados questionários a oito médicos e oito enfermeiros da UBS. Os dados foram coletados em novembro de 2010 e depois foram tabulados e analisados. A maioria dos médicos e enfermeiros entrevistados prescreve/indica plantas medicinais eventualmente, e as situações de prescrição mais citadas foram: como antidepressivo/calmante, para gripe, tosse e mal estar gástrico. A grande maioria dos entrevistados não teve contato com fitoterapia durante a sua formação e tem interesse em aprender mais sobre plantas medicinais, o que segundo eles poderia aumentar o número de prescrições. A partir destes dados, concluímos que os profissionais não tem muito conhecimento a respeito de plantas medicinais, mas que a maioria deles tem vontade de aprender mais sobre o assunto. Isso é importante, pois estes profissionais poderiam passar mais informações para os usuários a respeito do uso racional e seguro destes medicamentos.

Como Citar

Lopes, M. A., Obici, S., & Albiero, A. L. M. (2012). Conhecimento e intenção de uso da fitoterapia em uma Unidade Básica de Saúde. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 1(1), 53–59. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2012v1n1p53-59