CARACTERIZAÇÃO DO AUTOCUIDADO PRATICADO POR GESTANTES PARA PREVENÇÃO A INFECÇÃO PELO ZIKA VÍRUS
Parole chiave:
Infecção pelo Zika vírus. Gestantes. Cuidado pré-natal. Autocuidado. Enfermagem.Abstract
A infecção pelo Zika foi considerada a epidemia do século XXI, sendo associada à doença exantemática aguda, e em gestante uma das causadoras da malformação em bebês. Com o intuído de descrever o autocuidado dessas mulheres, este estudo tem como objetivo caracterizar o autocuidado praticado por gestantes em prevenção a infecção pelo Zika vírus. O universo deste estudo foi constituído por mulheres, com idade igual ou maior que 18 anos, cadastradas em uma Equipe de Estratégia Saúde da Família de Maceió/AL. O desenvolvimento da pesquisa se deu através de entrevistas semiestruturadas, com delineamento transversal, de abordagem quantitativa. Os resultados demonstram que a maioria das mulheres entrevistadas apresentam conhecimento a respeito do Zika, sua sintomatologia e em sua maioria possuem a sabedoria sobre as complicações para o bebê, observou-se também que o autocuidado existe entre todas as entrevistadas, sendo ele muitas vezes a prática do uso diário de repelentes.Downloads
Riferimenti bibliografici
ALMEIDA, L. S. Distribuição espacial dos casos de infecção por Zika vírus na região metropolitana de Maceió, Alagoas. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas) - Centro Universitário Tiradentes, Maceió - AL, fev. 2018.
ALMEIDA, L. S. et al. Distribuição dos casos de infecção por vírus Zika vírus (ZIKV) na Região Metropolitana de Maceió. Revista Franco-Brasileira de Geografia, Sergipe – AL, 2019. Disponível em: <https://journals.openedition.org/confins/21976>. Acesso em: 17 set. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2016. Disponível em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/23534-microcefalia-ministerio-da-saude-confirma-1-271-casos-no-pais> Acesso em 15 jul. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Zika abordagem clínica na atenção básica. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, 2016. Disponível em: <http://www.saude.pi.gov.br/uploads/warning_document/file/276/livro.pdf>. Acesso em: 01 jan. 2019.
BRASIL, Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico: Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo virus Zika até a Semana Epidemiológica 52, 2016. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vol. 48; n. 3; pp. 1-10. 2017a. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/fevereiro/05/2017_002-Dengue%20SE52_corrigido.pdf>. Acesso em 02 dez 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Zika vírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção, 2018. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/zika-virus>. Acesso em: 22 set. 2019
CAMPOS, G. S.; BANDEIRA, A. C.; SARDI, S. I. Zika Virus Outbreak, Bahia, Brazil. Emerging Infectious Diseases, [s.l.], v. 21, n.10, p.1885-1886, out. 2015. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). http://dx.doi.org/10.3201/eid2110.150847. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v39/1983-1447-rgenf-39-e20180025.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2019.
EICKMAMN, S.H. et al. Síndrome da infecção congênita pelo vírus Zika. Caderno de Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, vol.32 n.7. Rio de Janeiro, jul. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016000700601&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 13 set. 2019.
FREITAS, P. S. S. et al. O surto do Zika vírus e a produção científica após Declaração de Emergência Nacional em Saúde Pública. Arch Health Invest, vol.7. Espirito Santo, jan. 2018. Disponível em: <http://191.252.194.60:8080/bitstream/fdv/270/1/2285-10026-3-PB.pdf>. Acesso em: 19 set. 2019.
LEDERMANN, J. P. et al. Aedeshensilli as a potential vector of Chikungunya and Zika viruses. PlosNeglected Tropical Diseases. 2014;8:e3188. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25299181>. Acesso em: 15 jul. 2019.
NUNES, M. L. et al. Microcefalia e vírus Zika: um olhar clínico e epidemiológico do surto em vigência no Brasil. Jornal de Pediatria. vol.92, n.3, May–June, 2016, p 230–240. Disponível em: http://ac.els-cdn.com/S225555361630012X/1-s2.0-S225555361630012X-main.pdf?_tid=e5431f78-6489-11e6-8dfd-00000aacb360&acdnat=1471445590_3e27d87d853af7a3dcc879ecb9a34ce0>. Acesso em: 29 nov. 2019.
SALGE, A. K. et al. Infecção pelo vírus Zika na gestação e microcefalia em recém-nascidos: revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.18, 31 mar. 2016. Disponível em: < https://revistas.ufg.br/fen/article/view/39888>. Acesso em: 23 set. 2019.
SILVA, S. R. et al. Práticas de autocuidado desenvolvidas por gestantes atendidas em um ambulatório de pré-natal. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2014 out/dez;16(4):812-21. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.5216/ree.v16i4.21779. -doi: 10.5216/ree. v16i4.21779>. Acesso em: 17 jul. 2019.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Zika virus outbreaks in the Americas. Weekly Epidemiological Record [Internet], 2015; 90(45):60910. Disponível em:<http://www.who.int/wer/2015/wer9045.pdf?ua=1.>. Acesso em: 30 jul. 2019.