ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE FUNCIONAL E MOBILIDADE DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS NA CIDADE DE MACEIO/AL

Autors/ores

  • ATNAH SARAH FERREIRA TEIXEIRA CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Katiany Rúbia Cavalvanti Vasconcelos CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Rosimari de Faria Freire CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

Paraules clau:

Idosos, Capacidade Funcional, Mobilidade e Institucionalização

Resum

O envelhecimento traz consigo diversas alterações fisiológicas que interferem na capacidade de realizar algumas atividades da vida diária, tornando os idosos mais dependentes e com menor mobilidade. A institucionalização pode tornar os idosos inativos, trazendo consequências para a sua saúde, agravando o processo de envelhecimento. O objetivo foi comparar a capacidade e a mobilidade funcional de idosos institucionalizados e não institucionalizados na cidade de Maceió/AL e verificar a relação existente com idade. Teve uma abordagem transversal, quanti-qualitativa e descritiva, e utilizou-se a técnica de amostragem não probabilística do tipo intencional e por conveniência, sendo a amostra composta por (42) idosos, com 60 anos ou mais. Para a coleta dos dados foi utilizado três questionários, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Questionário de Atividades Funcionais de PFEFFER, e o Índice de Barthel. Observou-se uma diferença significante (p=0,046) entre os dois grupos em relação a faixa etária. Diferença com extrema significância (p= 0,0001) no grau de dependência, e forte relação (r=0,65) entre idade e grau de dependência, com diferença estatisticamente significativa (p=0,0046). Comprovou-se que idosos institucionalizados são mais dependentes e que a mobilidade e a capacidade funcional diminuí em função do aumento da idade.

Descàrregues

Les dades de descàrrega encara no estan disponibles.

Referències

ALENCAR, M. A. et al. Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 15(4): p. 785-796. 2012.

ASSIS, L. O. et al. O Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer: revisão integrativa da literatura brasileira. Estud. interdiscipl. envelhec., Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 297-324. 2015.

BARROS, J. F. P. et al. Avaliação da capacidade funcional de idosos institucionalizados na cidade de Maceió-AL. RBPS, Fortaleza, 23(2). p. 168-174, abr./jun. 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Cadernos de Atenção Básica, Brasília, n. 19 – OMS. 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – PNSI. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 out. 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 2.874, de 30 de agosto de 2000. Altera dispositivos da Portaria N.º 2854, de 19 de julho de 2.000. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 31 agosto. 2000.

CAMARGOS, M. C. S. et al. Aspectos relacionados à alimentação em Instituições de Longa Permanência para Idosos em Minas Gerais. Cad. Saúde Colet., Rio de Janeiro, 23 (1). P. 38-43. 2015.

CARVALHO, M. P. C.; LUCKOW, E. L. T.; SIQUEIRA, F. V.. Quedas e fatores associados em idosos institucionalizados no município de Pelotas - RS. Rev ciência saúde coletiva, 16(6), p. 2945-2952. 2011.

DIAS, R. M. R; GURJÃO, A. L. D; MARUCCI, M. F. N., Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos. Rev. Acta Fisiátrica, São Paulo, junho. 2006.

DUCA, D. G. F. et al. Indicadores da institucionalização de idosos: estudo de casos e controles. Rev Saúde Pública. São Paulo, 46(1): p. 147-53. 2012.

FIDELIS, L. T. F.; PATRIZZI, L. J.; WALSH, I. A. P. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, Rio de Janeiro, 16(1), p. 109-116. 2013.

FELIX, J. S. Economia da Longevidade: uma revisão bibliográfica brasileira sobre o envelhecimento populacional. VIII Encontro da Associação Brasileira de Economia da Saúde, PUC, São Paulo. 2007.

FERREIRA, L. L. et al. Capacidade funcional de idosos institucionalizados com e sem doença de Alzheimer. Rev. Bras. Geriatria Gerontologia, Rio de Janeiro - RJ, 17(3): p. 567-573, 2014.

FERREIRA, L. M. B. M. Prevalência de quedas e avaliação da mobilidade em idosos institucionalizados. Rev. Bras. Geriatria Gerontologia. Rio de Janeiro, 19(6): p. 995-1003, 2016.

GAVASSO, W. C.; BELTRAME, V. Capacidade funcional e morbidades referidas: uma análise comparativa em idosos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 20(3): p. 399-40, 2017.

GUEDES, D. V. et al. Fatores associados à capacidade funcional de idosos da comunidade. HU Rev. Juiz de Fora, v.33, n.4, p.105-111, out./dez. 2007.

GURIAN, M. B. F. Rastreamento da função cognitiva de idosos não-institucionalizados. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, vol. 15 n. 2. 2012.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-notícias/2012 - agência de notícias/notícias/20980-número-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017. > Acesso em: 14 de setembro de 2018.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013- agencia-de-noticias/releases/18470-em-2016-expectativa-de-vida-era-de-75-8-anos> Acesso em: 14 de setembro de 2018.

HAMMERSCHMIDT, K. S. A; ÁVILA, J. B. G; SANTOS, S. S. C. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Ciênc. Saúde e coletiva, Rio de Janeiro, v.15 n. 6 Set. 2010.

MANTOVANI, E. P. O Processo de Envelhecimento e sua Relação com a Nutrição e a Atividade Física. Campinas-SP, v. 1, p. 165-172. 2007.

OMS-ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: <http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf> Acesso em: 15 de abril de 2018.

PAVAN, F. J.; MENEGHEL, S. N.; JUNGES, J. R. Mulheres Idosas Enfrentando a Institucionalização. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.24 n.9, p. 2187-2190, 2008.

PINTO, A. H. et al. Capacidade funcional para atividades da vida diária de idosos da estratégia de saúde da família da zona rural. Ciênc. Saúde e coletiva, Rio de Janeiro. 21(11), p. 3545-3555. 2015.

RAMOS, L. R. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 793-798, maio/jun. 2003.

RIBAS, R. T. B. et al. Perfil de idosos atendidos pela fisioterapia em instituições de longa permanência em Pindamonhangaba-SP. UNOPAR Cient Ciên Biol Saúde, São Paulo, p. 9-16. 2012.

ROCHA, R. E. R. et al. Aptidão funcional e qualidade de vida de idosos frequentadores de uma universidade aberta da maior idade. J. Phys. Educ, São Paulo, v 27, p. 2448-2455. 2016.

SANTOS, A.G. B.; FERREIRA, B. V.; SANTOS, M. P. Avaliação Fisioterapêutica da Capacidade Funcional em Idosos Institucionalizados. FUNVIC, Pindamonhangaba - SP. 2016.

SOUZA, C. C. et al. Mobilidade funcional em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, Rio de Janeiro, p. 285-293. 2013.

TEIXEIRA, J. S. Envelhecimento e percepção corporal de idosos institucionalizados. Rev. Bras. Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, 15(1), p. 63-68. 2012.

Publicades

2019-11-06

Com citar

TEIXEIRA, A. S. F., Vasconcelos, K. R. C., & Freire, R. de F. (2019). ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE FUNCIONAL E MOBILIDADE DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS NA CIDADE DE MACEIO/AL. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - ALAGOAS, 5(3), 127. Retrieved from https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/6599

Número

Secció

Artigos