INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS NO ALIVIO DA DOR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autors/ores

  • Camila Wanderley Lopes de Oliveira
  • João Victor Farias da Silva
  • Ana Paula Rebelo Aquino Rodrigues FITS
  • Antonio Fernando Silva Xavier Júnior
  • Giselle Mamede Tenório

Paraules clau:

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Humanização da assistência. Neonatologia.

Resum

Sendo conhecida, há anos, como “quinto sinal de vida”, a dor é um desafio de constate nas unidades hospitalares. Em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), por exemplo, os processos álgicos são enfrentados de diversas maneiras a depender da interpretação e da atitude dos profissionais do setor. Além disso, os mesmos variam conforme os recursos de infraestrutura, recursos humanos e insumos. Há anos, estão sendo analisados diversos estudos que investigam o alivio da dor em neonatos através de intervenções não farmacológicas. Entre suas vantagens, ficam evidentes: o baixo custo, a ausência de interações medicamentosas, e a facilidade de aplicação. Sendo assim, seguindo a estrutura metodológica de uma revisão bibliográfica com base nos artigos publicados entre 2005 e 2015 nas bases de dados Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), e publicações do Ministério da Saúde, esta pesquisa investigou o uso e os benefícios das intervenções não farmacológicas no alívio da dor aguda em recém-nascidos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Entre os resultados já existentes, os estudos vêm mostrando que há evidências da sua aplicabilidade clínica e do alcance de resultados. No entanto, deve-se considerar que há necessidade de mais estudos para a padronização e maior aceitação dessas intervenções nas unidades de saúde.

Descàrregues

Les dades de descàrrega encara no estan disponibles.

Referències

ALMEIDA, C. M.; ALMEIDA, A. F. N.; FORTI, E. M. P. Efeitos do Método Mãe Canguru nos Sinais Vitais de Recém-Nascidos Pré-termo de Baixo Peso. Revista Brasileira de Fisioterapia. V.11, n. 01, São Carlos, 2007.

ALVES, C. O., et al. Emprego de Soluções Adocicadas no Alivio da Dor Neonatal em Recém-Nascido Prematuro: Uma Revisão Integrativa. RevistaGaúchaEnfermagem, Porto Alegre (RS) 2011 dez; 32(4):788-96.

ANAND, K. J. Pharmacological approaches to the management of pain in the neonatal intensive care unit. J. Perinatol. 2007;27(Suppl1):S4-11.

ANDRADE, I.L.F.O.; PRUDENTE, C.O.M.; PEREIRA, S.A. Efeitos da contenção nos parâmetros fisiológicos neonatais durante a aspiração endotraqueal. CEAFI, 2010.

ARRIEL, L.M.N.; PEREIRA, S.A. Efeitos da manobra de contenção nas alterações comportamentais de neonatos submetidos à aspiração endotraqueal. CEAFI, 2014.

AVILA, E.A. O método mãe-canguru como recurso para a terapia de humanização ao RN de alto risco. Monografia da Universidade Veiga de Almeida. Rio de Janeiro, 2008.

BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Atenção à Saúde do Recém-Nascido: Guia para os profissionais de saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de ações Programáticas e Estratégicas. Brasília, Ministério da Saúde, 2011.

CARDOSO, M.V.L.; CHAVES, E.M.C; BEZERRA, M.G.A. Ruídos e barulhos na unidade neonatal. Rev. Bras. Enferm., Brasília 2010.

CODIPIETRO, L., CECCARELLI, M., PONZONE, A. Breastfeedingor oral sucrose solution in term neonates receivingheel lance: a randomized, controlledtrial. Pediatrics, 2008. Sep; 122(3):716-21.

COSTA, P. et al. Dimensionamento da dor durante a instalação do cateter central de inserção periférica em neonatos. Acta Paul Enferm, 2010, 23 (1): 35-40.

DA MOTTA, G. C. P.; DA CUNHA, M. L. C. Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-nascido. Revista Brasileira de Enfermagem, 2015 jan-fev;68(1):131-135.

D’ARCADIA, M.Z.; NERI, E.R.F.; ALVES, S.P. Estresse neonatal: os impactos do ruído e da superestimulação auditiva para o recém-nascido. Revista Movimenta, v. 05, n. 03, 2012.

GIL, M. L. O. Estratégias não farmacológicas no controlo de dor - um novo caminho. Relatório de estágio da Universidade Católica Portuguesa. Lisboa, 2011.

GOMES, C. A.; HAHN, G. V. Manipulação do recém-nascido internado em UTI: Alerta à enfermagem. Revista destaques acadêmicos, ano 03, n. 03, 2011.

GUIMARÃES, A.C.et al. Óbitos associados à infecção hospitalar ocorridos em um hospital geral de Sumaré – SP, Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2011, set-out; 64(5): 864-9.

HARRISON, D., BEGGS, S. & STEVENS, B. Sucrose for procedural pain management in infants .Pediatrics. 2012; 130(5):918-25.

HOLSTI, L., OBERLANDER, T. F., BRANT, R. Doesbreastfeedingreduceacute procedural pain in preterminfants in the neonatal intensivecareunit?A randomizedclinicaltrial. Pain, 2011.

LEITE, A.M. Efeitos da amamentação no alívio da dor em recém-nascidos a termo durante a coleta de sangue para o teste do pezinho. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP; 2005.

LIAW, J. J. et al. Non-nutritive sucking and facilitated tucking relieve preterm infant pain during heel-stick procedures: a prospective, randomised controlled crossover trial. Int J Nurs Stud. 2012.

MARGOTTO, P.R., RODRIGUES, D.N. Dor neonatal: analgesia/sedação. Assistência ao recém-nascido de risco. 2ªed. Revista Autor, 2004.

MARTINS, S. W. et al. Avaliação e controle da dor por enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. Dor, v.14 n.1, São Paulo, 2013.

MENDES, K.D.S., SILVEIRA, R.C.C.P., GALVÃO, C.M. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2008 Out-Dez; 17(4): 758-64.

MOREIRA, M.E.L.; LOPES, J.M.A.; CARVALHO, M. Recém-nascido de alto risco teoria e prática do cuidar. Editora Fiocruz, 2004.

OLIVEIRA, A. A. S. Práticas assistenciais neonatais no controle da dor pós-operatória [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010.

OLIVEIRA, R. M. et al. Implementação de medidas para o alivio da dor em neonatos pela equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery, v.15, n. 02. Rio de Janeiro, 2011.

PRESTES, A.C.Y.; GUINSBURG, R.; BALDA, R.C.X.; MARBA S.T.M.; RUGOLO, L.M.S.S.; PACHI P.R.; et al. Frequência do emprego de analgésicos em unidades de terapia intensiva neonatal universitárias. J pediatr 2005;81(5):405-410.

QUEIROZ, F. C. et al. Manejo da dor pós-operatória na Enfermagem Pediátrica: em busca de subsídios para aprimorar o cuidado. Rev. Bras. Enferm., vol.60 n.1, Brasília, 2007.

RESENDE, M.A., FERNANDES, J.M. Intervenção mínima: Um cuidado essencial ao recém-nascido pré-termo em unidade de terapia intensiva neonatal. Monografia apresentada ao Curso de Enfermagem, FUPAC, 2010.

RODRIGUES, M.S.; SILVA, G.F. Atuação do enfermeiro na monitorização da dor de prematuros em unidades de terapia intensiva neonatal. Rev. Brasileira de Enfermagem., v. 15. n.03, 2012.

SARAIVA, C.A.S. Fatores físicos-ambientais e organizacionais em uma unidade de terapia intesiva neonatal: Implicações para a saúde do recém-nascido. Porto Alegre, 2004.

STEVENS, B., et al. Determining behavior al and physiological responses to pain in infants at risk for neurological impairment. Pain. 2007;127(1):94-102.

VINCENT, C.V.H., DENYES, M.J. Relieving children’s pain: nurse’s abilities and analgesic administration practices. J Pedriatic Nursing, 2004.

VILAR, D. M. Efeitos da contenção facilitada durante a aspiração endotraqueal sobre a concentração salivar de cortisol e saturação de oxigênio de recém-nascidos prematuros [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2010.

ZELENOVIC, J.; RAE, A. Procedural pain relief for neonates: Non-pharmacological methods. Pediatric Nursing, 2009.

Publicades

2016-04-01

Com citar

Oliveira, C. W. L. de, Silva, J. V. F. da, Rodrigues, A. P. R. A., Xavier Júnior, A. F. S., & Tenório, G. M. (2016). INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS NO ALIVIO DA DOR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - ALAGOAS, 3(2), 123–134. Retrieved from https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/2849

Número

Secció

Artigos