A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE AGENTES ECONÔMICOS NÃO EMPRESÁRIOS SOB UMA PERSPECTIVA JURÍDICO-PRAGMÁTICA

Autores

  • Washington Luiz Dias Pimentel Junior Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • João Glicério de Oliveira Filho Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • André Luiz Batista Neves Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2023v9n2p227-240

Resumo

A Lei n. 11.101/05 tem como foco a regulamentação do instituto de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência do empresário e da sociedade empresária, e seu principal objetivo é a promoção da superação da situação de crise econômico-financeira da empresa a fim de conservar uma atividade econômica relevante. Contudo, embora tenha recebido diversas atualizações necessárias pela sua reforma (Lei n. 14.112/2020), um dos seus pontos permaneceu controvertido foi a sua não aplicação sobre os agentes econômicos não empresários, uma vez que ainda se restringe àqueles considerados empresários ou sociedade empresárias. Por consequência, o tema, vinculado à crise econômico-financeira e a necessidade de recuperação desses agentes, vem sendo bastante debatido na doutrina nos últimos tempos. Nesse sentido, a presente pesquisa, a qual foi empregue o método qualitativo dedutivo, tem como finalidade a análise da questão através de uma perspectiva jurídico-pragmática da legislação empresarial brasileira, no que diz respeito a exclusão dos referidos agentes, visto que são possuidores de notável função social, chegando a conclusão que estes devem ser alcançados pelos benefícios trazidos pelo instituto disposto em lei.

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Publicado

2023-10-16

Como Citar

Dias Pimentel Junior, W. L., de Oliveira Filho, J. G. ., & Batista Neves, A. L. . (2023). A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE AGENTES ECONÔMICOS NÃO EMPRESÁRIOS SOB UMA PERSPECTIVA JURÍDICO-PRAGMÁTICA. Interfaces Científicas - Direito, 9(2), 227–240. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2023v9n2p227-240

Edição

Seção

Artigos