A CLÍNICA PSICANALÍTICA COM BEBÊS: UMA REFLEXÃO TEÓRICA

Autores/as

Palabras clave:

Psicanálise, Clínica psicanalítica, Bebês

Resumen

A relação mãe-bebê não é algo que existe naturalmente, é um laço que é criado no contato. A análise que se faz é que o bebê real é diferente do bebê que foi antes desejado e imaginado. Nos cuidados com o bebê é que a mãe cria a imagem desse ser, cria seu corpo, que nasce de uma relação simbólica e com o tempo vai se produzindo. A clínica psicanalítica com bebês coloca em primeiro plano a palavra e a simbolização do sofrimento. A intervenção se dá falando à criança o que perturba a relação entre ela e sua mãe (ou entre ela e ela mesma). Apesar de ainda não existir a palavra no bebê, o analista opera no campo da linguagem que já existe na criança. A atuação não está centrada na relação mãe-bebê, mas atribui papel de sujeito a esse bebê, este como sujeito de desejo. Essa prática tem caráter preventivo, visto que atua precocemente com o sujeito.

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Publicado

2019-03-18

Cómo citar

Vieira Silva de Andrade, W. T. (2019). A CLÍNICA PSICANALÍTICA COM BEBÊS: UMA REFLEXÃO TEÓRICA. Caderno De Graduação - Ciências Humanas E Sociais - UNIT - SERGIPE, 5(2), 167. Recuperado a partir de https://periodicos.set.edu.br/cadernohumanas/article/view/6124

Número

Sección

Artigos