O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A ADOÇÃO TARDIA

Resumen

Nota-se que o Assistente Social desempenha uma importante funcionalidade dentro do contexto social brasileiro, na qual se vincula na mediação instrumentalizada de ações que possibilitem aos indivíduos a garantia dos direitos alcançados por meio de intensas reinvidicações. Como objetivo desse trabalho é abordar a questão da adoção tardia, levando em consideração a atuação da(o) assistente social no estabelecimento das ações e relações necessárias para a coesão familiar e social. No que se refere à composição da metodologia deste trabalho, observa-se que do ponto de vista do método de pesquisa utilizado, o mesmo está caracterizado pela pesquisa bibliográfica de ordem descritivo-explicativa, sendo inserido o levantamento teórico a partir da concepção de autores sobre tal, como por exemplo, AMARAL (2007); BOCK (1999); CAMARGO (2006), com leitura e compreensão dos aspectos situantes e também consideração de dados extraídos no site do Cadastro Nacional de Adoção. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), referente à questão da adoção no país, observou-se que de acordos com os dados verificados referentes a 2019, totalizaram-se 42.403 pretendentes à adoção, além disso, 18,74% só aceitam crianças até os 3 anos de idade, sendo assim, vê-se que a problema da adoção tardia vai além da própria questão da idade infanto-juvenil, ela se expressa também na questão racial e afetiva. Conclui-se que o processo de adoção no contexto tardio é vislumbrado com uma das questões mais situantes dentro da dinâmica existente no Brasil.