CONTEXTO CLÍNICO E SOCIAL DOS PACIENTES QUE ESCOLHERAM O TRANSPLANTE COMO TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2022v9n3p225-243

Palavras-chave:

Perfil de Saúde, Transplante de Rim, Hospitais.

Resumo

O transplante renal é modalidade de tratamento de saúde das pessoas com doença renal crônica, através da substituição de rim com funcionalidade deficiente por outro sadio. Os candidatos realizam preparação multiprofissional visando a apropriação pela equipe de saúde de aspectos clínicos, psíquicos e sociais visando minimizar situações possibilitem a perda do enxerto e, consequentemente, promovam a longevidade do órgão transplantado. Este trabalho tem por objetivo avaliar o contexto clínico e social dos pacientes que escolheram o transplante como terapia renal substitutiva. A pesquisa é um estudo descritivo, documental retrospectivo com abordagem qualitativa e de natureza exploratória. Utilizamos 185 prontuários aleatórios de pessoas que realizaram transplante renal, na modalidade doador falecido, entre janeiro de 2018 a junho de 2019 em hospital quaternário da cidade Fortaleza/CE. Foi formulado banco de dados em Planilha do Microsoft Excel e organizado pelos recursos estatísticos do software Programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Entre os resultados encontrados destacamos a incidência dos participantes do gênero masculino; entre 18 a 59 anos de idade; de cor parda; de estado civil casado, oriundos do interior do estado Ceará; escolaridade de ensino médio; etiologia desconhecida e diabetes; e tempo de hemodiálise acima de 36 meses. A maioria exerce profissões/ocupações que não necessitam de elevados níveis de escolaridade. O estudo ressalta a importância do conhecimento das características da população atendida visando aperfeiçoar políticas públicas e a criação de novas frentes de atendimento cada vez mais eficientes e eficazes ante as necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Biografia do Autor

Francisco Elenilton Rodrigues do Nascimento, Hospital Geral de Fortaleza (HGF)

Graduado em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Políticas Públicas, Gestão e Serviços Sociais pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Especialista em Saúde Mental pelo Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde da Universidade Federal do Ceará (UFC). Residente do Programa de Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Jamila Moura Fraga, Hospital Geral de Fortaleza (HGF)

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Residente do Programa de Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Ana Rosa Alves Silva, Hospital Geral de Fortaleza (HGF)

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC), graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialização em Planejamento e Gestão de Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e mestrado em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Professora do Centro Universitário Fametro (Unifametro), assistente social e tutora do Programa de Residência em Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Daíse Pinheiro Pereira, Hospital Geral de Fortaleza (HGF)

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e especialização em Serviço Social, Política Social e Seguridade Social pela Faculdade Ratio. Assistente social e preceptora do Programa de Residência em Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Rita Mônica Borges Studart, Hospital Geral de Fortaleza (HGF)

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialização em Nefrologia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Especialização em Médico Cirúrgico pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestrado e Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente Adjunto do Curso de Enfermagem e do Mestrado Profissional Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Tecnologia e Inovação Enfermagem (GEPTIE) e coordenadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Inovação e Tecnologia (NEPIT). Coordenadora da Residência Multiprofissional em Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral de Fortaleza. Atualmente é enfermeira assistencial da Unidade Pós Operatória de Alta Complexidade de Transplantes de Rim, Fígado e Pâncreas e enfermeira perfusionista de captação de órgãos sólidos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

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Publicado

2022-05-07

Como Citar

Nascimento, F. E. R. do, Fraga, J. M., Silva, A. R. A., Pereira, D. P., & Studart, R. M. B. (2022). CONTEXTO CLÍNICO E SOCIAL DOS PACIENTES QUE ESCOLHERAM O TRANSPLANTE COMO TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 9(3), 225–243. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2022v9n3p225-243

Edição

Seção

Artigos