PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE ÓBITOS POR AGRESSÕES EM IDOSOS NO ESTADO DE SERGIPE

Autores

  • Fernanda Kelly Fraga Oliveira Universidade Tiradentes http://orcid.org/0000-0002-9094-6128
  • Milena França Barreto Universidade Tiradentes
  • Sheylla Dayanne Nascimento Ferreira Universidade Tiradentes
  • Adhara Shuamme Bento Fraga Universidade Federal de Sergipe
  • Fábia Luanna Leite Siqueira Mendes Santos Universidade Tiradentes

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2021v9n2p41-54

Palavras-chave:

Agressão, Mortalidade, Política de Saúde, Idoso, Idoso Fragilizado.

Resumo

Casos de óbito em consequência de agressão ao idoso são um problema de saúde pública, com graves consequências sociais. Estudos no Brasil demonstram que, em 2007, dos 18 milhões de idosos, 12% sofreram maus-tratos, dos quais 54% foram causadas pelos próprios filhos. Em 2016, já haviam 146 inquéritos de maus-tratos aos idosos em Sergipe, número esse que cresceu com o tempo, principalmente no ano de 2018, no qual Sergipe obteve o maior índice de mortalidade por homicídio do país. O objetivo deste estudo foi estabelecer o perfil sociodemográfico de óbitos por agressão em idosos no estado de Sergipe de 2007 a 2016. Trata- se de um estudo de coorte, de caráter exploratório e descritivo, de natureza aplicada e com abordagem quantitativa. O mesmo foi realizado através de coleta de dados, tendo como população idosos a partir de 60 anos, vítimas de mortalidade por agressão. Foram analisados 305 registros de óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade, nos quais a maioria dos idosos tinham raça/cor parda 70,5%. Os dados revelaram que a maioria eram do sexo masculino 87,9% e possuíam idade entre 60 e 69 anos 71,7%. Em relação ao local de ocorrência e residência, a região de saúde Aracaju destacou-se pela elevada prevalência dos eventos. O meio de agressão predominante nos casos analisados foi por disparo de arma de fogo ou arma não especificada 50,5%. Para minimizar o problema, a articulação entre as redes de atenção que integram a promoção, prevenção e controle das mortes violentas de idosos torna-se imprescindível.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Fernanda Kelly Fraga Oliveira, Universidade Tiradentes

Professora Assistente na Universidade Tiradentes. Biomédica e Enfermeira. Mestre em Saúde e Ambiente.

Milena França Barreto, Universidade Tiradentes

Enfermeira pela Universidade Tiradentes

Sheylla Dayanne Nascimento Ferreira, Universidade Tiradentes

Enfermeira pela Universidade Tiradentes – UNIT.

Adhara Shuamme Bento Fraga, Universidade Federal de Sergipe

Enfermeira na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes;
Mestranda em Enfermagem – UFS.

Fábia Luanna Leite Siqueira Mendes Santos, Universidade Tiradentes

Mestre em Enfermagem – UFS; Enfermeira; Professora
Assistente na Universidade Tiradentes – UNIT. 

Publicado

2021-04-23

Como Citar

Fraga Oliveira, F. K., França Barreto, M., Nascimento Ferreira, S. D., Bento Fraga, A. S. ., & Leite Siqueira Mendes Santos, F. L. (2021). PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE ÓBITOS POR AGRESSÕES EM IDOSOS NO ESTADO DE SERGIPE. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 9(2), 41–54. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2021v9n2p41-54