AGROECOLOGIA E ECOFEMINISMOS: INTERFACES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p207-220Palavras-chave:
Mulheres, gênero, participação.Resumo
Este artigo busca trabalhar a importância do diálogo entre a agroecologia e os ecofeminismos para a promoção, tanto da teoria como da prática, do desenvolvimento sustentável, que seja capaz de superar a lógica de dominação imposta no modelo de desenvolvimento atual. Realizamos um levantamento de pesquisas realizadas com os temas sobre: ecofeminismos, mulheres e agroecologia. As teorias ecofeministas buscam compreender a relação de dupla dominação que ocorre interligada em nossas sociedades: a dominação sobre a natureza e sobre as mulheres. A pesquisa bibliográfica nos informa que, historicamente, as mulheres desenvolveram percepções e habilidades mais ecológicas do que os homens. Essas percepções e habilidades teriam sido preservadas nas mulheres camponesas. Todavia, a bibliografia também nos revela que, a mesma cultura que permitiu a conservação desses saberes nas mulheres, é uma cultura enraizada no patriarcado, em relações de opressão e autoritarismo. Sendo assim, mesmo que as mulheres tenham esses saberes, elas sofrem diversas restrições como, por exemplo: falta de assistência técnica, crédito, posse da terra, sobrecarga de trabalho, impossibilidade de participar do planejamento produtivo das unidades familiares, etc. Tendo isso em vista, para que possamos promover o desenvolvimento sustentável é imprescindível que compreendamos a realidade das mulheres do campo, para que as mesmas possam participar de forma efetiva na construção de sociedades mais sustentáveis.Downloads
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Publicado
2020-05-27
Como Citar
Gadelha, R. R. (2020). AGROECOLOGIA E ECOFEMINISMOS: INTERFACES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 8(3), 207–220. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p207-220
Edição
Secção
Artigos