CURSOS PROFISSIONALIZANTES NAS PRISÕES: UTILITARISMO ECONÔMICO OU MANUTENÇÃO DO DESEMPREGO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p351-364

Resumo

Este artigo tem como objetivo realizar um levantamento de quantas pessoas em livramento condicional efetivamente trabalham em ocupações nas áreas dos cursos técnicos ou profissionalizantes que haviam feito na prisão, a fim de compreender se os cursos realizados realmente fornecem perspectivas futuras aos egressos do sistema prisional. Sabe-se que a inserção do ex-detento no mercado de trabalho é marcada por sérias dificuldades e desafios relacionados aos estigmas que sofrem em decorrência da condenação a um crime. A implantação de assistência educacional dentro dos cárceres surge como estratégia para tornar os sujeitos mais capacitados para o mercado de trabalho e, consequentemente, para a vida de volta na sociedade. Em linhas gerais, foi verificado que a realização de cursos profissionalizantes forneceu perspectivas de trabalho na área destes cursos apenas para uma minoria dos sujeitos, sendo o aproveitamento direto significativamente menor para as mulheres.

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Biografias Autor

Tatiana Cavalcanti de Albuquerque Leal, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda e mestre no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atuando na área de Psicologia Social da Justiça, Psicologia Política e Jurídica. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Ana Clotilde Coutinho Barbosa, UFPB

Doutora e mestre em Psicologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Especialista em Direitos Fundamentais e Democracia pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB. Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê).

Publicado

2020-11-25

Como Citar

Leal, T. C. de A., & Barbosa, A. C. C. (2020). CURSOS PROFISSIONALIZANTES NAS PRISÕES: UTILITARISMO ECONÔMICO OU MANUTENÇÃO DO DESEMPREGO?. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 8(3), 351–364. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p351-364

Edição

Secção

Artigos