A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DOS ESTUDOS DE RISCOS NAS POLÍTICAS DE REASSENTAMENTO DE ATINGIDOS POR HIDRELÉTRICAS.

Autores/as

  • Aureni Moraes Ribeiro Universidade de Coimbra
  • José Manuel Mendes Universidade De Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p76-92

Palabras clave:

Riscos. Hidrelétricas. Mitigação. Remanejamento de população.

Resumen

A partir de uma revisão teórica sobre os estudos de riscos e sua importância enquanto ciência procede-se a um debate sobre a gestão de riscos para reassentamento por atingidos por hidrelétricas. O presente artigo pretende mostrar que esta dimensão ainda causa incerteza dentro dos planos de remanejamento, ou seja, processos de gestão equivocados, e que ignoram experiências anteriores, aliado ainda a uma insuficiente participação cidadã nas tomadas de decisões geram perdas socioeconômicas, impactos sociais negativos e baixa capacidade de resiliência. A resiliência é entendida aqui como a retomada do modo de vida anterior ao remanejamento forçado. À guisa de conclusão, mostra-se que as políticas não são desenhadas de acordo com a experiência territorial dos sujeitos que nele habitam, gerando riscos não calculados, dentre eles risco de insegurança alimentar e empobrecimento.

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Biografía del autor/a

Aureni Moraes Ribeiro, Universidade de Coimbra

Estudante do Programa de Doutoramento Território, Risco e Políticas Públicas da Universidade Coimbra, Portugal.

José Manuel Mendes, Universidade De Coimbra

Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde exerce as funções de Professor Associado com Agregação. Investigador do Centro de Estudos Sociais. Coordenador do Observatório do Risco - OSIRIS, sediado no Centro de Estudos Sociais, e Diretor da Revista Crítica de Ciências Sociais.

Publicado

2020-04-15

Cómo citar

Ribeiro, A. M., & Mendes, J. M. (2020). A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DOS ESTUDOS DE RISCOS NAS POLÍTICAS DE REASSENTAMENTO DE ATINGIDOS POR HIDRELÉTRICAS. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 8(3), 76–92. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p76-92